Ação conjunta alerta sobre
uso racional de medicamentos

A Campanha “Uso racional de Medicamentos e Projeto Falando em Família” é uma ação conjunta do Departamento de Ciências Farmacêuticas com o projeto de extensão Falando em Família, do Departamento de Direito das Relações Sociais da UEPG.

 
Publicação
03/05/2018 - 14:50

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O esclarecimento sobre o uso correto de medicamentos pela população é o ponto central da Campanha “Uso racional de Medicamentos e Projeto Falando em Família”, que ocorre, nesta sexta-feira (04), das 9h às 15h, no Terminal Central de Ônibus de Ponta Grossa.

Trata-se de ação conjunta do Departamento de Ciências Farmacêuticas com o projeto de extensão Falando em Família, do Departamento de Direito das Relações Sociais da UEPG; e em parceria com o Conselho Regional de Farmácia.

Com atividades anualmente, além do atendimento da Farmácia com verificação de pressão arterial e glicemia capilar, a campanha traz à população informações sobre medicamentos e plantas medicinais. Serão distribuídos folhetos explicativos sobre os medicamentos e plantas medicinais, bem como comunicações orais dos temas. O evento de saúde visa orientar a população sobre a atenção no uso de medicamentos; e disseminar a cultura da adoção de práticas adequadas (acordos amigáveis) na resolução de conflitos; e divulgar a importância do profissional farmacêutico.

AÇÕES DA CAMPANHA - O professor Sinvaldo Baglie coordena a campanha, que destaca como um momento importante para aproximação com os usuários do Terminal de ônibus, e neste contato registrar esclarecimentos quanto ao uso correto de medicamentos em todos os seus aspectos. Ou seja, a busca pelo diagnóstico da doença; correta aquisição e uso do medicamento; verificação da cura da doença ou estabilização do problema; e descarte correto dos medicamentos.

O coordenador acentua que a ação objetiva o aperfeiçoamento das habilidades envolvidas na comunicação interpessoal, contato com a população, trabalho multidisciplinar e possibilidade de esclarecer a população a respeito da profissão farmacêutica e suas atribuições.

Como acentua o professor, metodologicamente, a população será esclarecida sobre os riscos da automedicação, sobre o correto uso de plantas medicinais, dos antimicrobianos e de outros medicamentos, bem como serão prestadas informações sobre o uso de medicamentos em pacientes idosos, crianças e gestantes

EM FAMÍLIA E FARMACÊUTICO - A ação integrada com o falando em Família também irá distribuir fôlderes e instruir a população quanto à resolução de conflitos ocorridos entre as partes com processos nas Varas de Família da Comarca de Ponta Grossa (divórcio, alimentos e guarda de filhos), que contenham demandas com crianças e adolescentes envolvidos. Considerando os resultados dos anos anteriores, a coordenação registra os resultados como positivos, uma vez que as partes saem dos encontros mais propensas ao diálogo e conscientizadas da importância da solução pacífica das demandas, preservando e se preocupando mais com os vulneráveis, que são, em regra, os mais afetados nesses conflitos.

A campanha também marca o papel do profissional farmacêutico na orientação dos pacientes quanto ao uso adequado dos medicamentos, esclarecendo os perigos do uso inadequado, principalmente em idosos, gestantes e crianças.

Para o professor Sinvaldo, a ação conjunta é significativa porque, muitas vezes, as pessoas adoecem e tentam identificar sua doença baseando-se nos sintomas, e quando acreditam que não se trata de algo grave utilizam-se da automedicação. Outro ponto de alerta refere-se às plantas medicinais, que por se acreditar que se trata de produtos “naturais” não trazem problemas à saúde.

PERIGO DA AUTOMEDICAÇÃO - As pessoas adoecem, tentam identificar a doença e utilizam-se da automedicação. Ao profissional farmacêutico cabe preparar e orientar os pacientes quanto ao uso adequado dos medicamentos, esclarecendo os perigos do uso inadequado, principalmente em idosos, gestantes e crianças. Da mesma forma, muitas pessoas têm dúvidas a respeito das plantas medicinais, acreditando que por serem produtos “naturais” não trazem problemas à saúde.

“O farmacêutico é um profissional com potencial e formação para prestar importantes informações aos pacientes”, diz o coordenador, salientando que “a campanha é um momento em que os futuros profissionais podem desenvolver atividades relacionadas com a prática profissional e, ainda, beneficiar a população com as orientações adequadas”. Na ação, os acadêmicos envolvidos vão prestar esclarecimentos à população sobre o preparo de chás medicinais, indicações terapêuticas, dose e possíveis efeitos colaterais.

 

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