Videoconferência debateu o direito de migrantes e refugiados no Paraná
29/10/2018
A Secretaria da Saúde do Paraná sediou, nesta segunda-feira, a videoconferência Migrantes e Refugiados – direito a ter direitos. O encontro teve a participação de representantes do Conselho Estadual dos Direitos dos Refugiados, Migrantes e Apátridas do Paraná, das Regionais da Saúde, de entidades da sociedade civil e de outros órgãos governamentais do Estado. A conselheira do Conselho Estadual, Fátima Yokohama, explica que o Paraná recebe um grande número de haitianos e que atualmente também é alta a incidência de cubanos, venezuelanos, bolivianos, sírios e migrantes de outras nacionalidades. De acordo com ela, uma das dificuldades das instituições que atuam na área de atenção aos migrantes e refugiados no Estado é quantificar essa população de forma adequada, pois a diversidade de formas de entrada e a mobilidade dentro do Brasil é um fator que prejudica a contabilização dos migrantes que vivem no Paraná.// SONORA FÁTIMA YOKOHAMA//A Região Metropolitana de Curitiba, seguida de Foz do Iguaçu, Londrina e Maringá são as cidades que mais concentram migrantes. Para colaborar com a adaptação de cada pessoa, a Universidade Federal do Paraná possui o programa ‘Política Migratória e Universidade Brasileira’. Segundo a professora da Universidade, Tatyana Friedrich, dentre as atividades, estão aulas de português, informática e ações culturais, desenvolvidas por professores e alunos, aos sábados, no prédio da Reitoria da instituição.// SONORA TATYANA FRIEDRICH// A professora lembra, ainda, que a Universidade oferece a inclusão dos refugiados em cursos de graduação. Atualmente 49 migrantes estudam na Universidade Federal do Paraná e, no ano que vem, outros 23 calouros vão ser recebidos dentro dos cursos da instituição. (Repórter: Priscila Paganotto)