Transferência de presos leva alívio e sensação de segurança a Paranaguá
02/01/2012
A 1ª Subdivisão Policial de Paranaguá amanheceu silenciosa e vazia nesta segunda-feira. A sensação de tranquilidade no espaço é completamente inusitada para a comunidade local e até para os policiais. A delegacia abriga a cadeia mais antiga do Paraná. Estava sempre superlotada e representava um foco permanente de tensão no centro da cidade. A capacidade era para trinta presos, mas chegou a abrigar mais de duzentos e setenta. No fim de semana, todos os duzentos e vinte presos restantes foram transferidos para uma nova ala construída pelo Governo do Paraná na Penitenciária Central do Estado, em Piraquara, sob responsabilidade da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos. De acordo com o delegado Miguel Stadler, titular da Primeira Subdivisão Policial, agora será possível reformar as instalações e transformar uma parte em salas cartoriais, para atender à população. Além disso, a cadeia terá no máximo 20 presos, que permanecerão apenas o tempo suficiente para investigações do inquérito.// SONORA MIGUEL STADLER.//
O delegado ainda afirmou que as condições de detenção de presos no Litoral devem melhorar muito a partir de 2012, porque serão construídas novas delegacias em Paranaguá, Guaratuba, Matinhos e Morretes, com um padrão mais moderno para atender ao cidadão. A secretária da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria Tereza Uille Gomes, disse que é um momento histórico no Estado e um passo muito importante para o Paraná, que tem a segunda pior situação do país de cárcere em delegacias. Em janeiro de 2010 eram 16 mil presos nesta situação e restam ainda 12 mil presos nestas condições. Segundo ela, a medida reforça a segurança da população.// SONORA MARIA TEREZA UILLE GOMES.//
Maria Tereza visitou as dependências da delegacia, em Paranaguá, nesta segunda-feira, e ressaltou o compromisso do plano de governo Beto Richa de criar seis mil vagas em quatro anos, chegando a 12 mil, com a construção de presídios em parceria com o governo federal. O investimento previsto é de 160 milhões de reais. O ex-vereador Alceu Maron Filho, membro da Ordem dos Advogados do Brasil e vizinho da delegacia, afirmou que a situação dos detentos era desumana, porque não oferecia possibilidade de ressocialização. Além disso, segundo ele, agora a população da cidade está mais tranquila e confiante.// SONORA ALCEU MARON FILHO.// Em janeiro do ano passado havia 702 presos nas cadeias e delegacias de polícia dos municípios de Antonina, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Pontal do Paraná e Paranaguá, mais do que o dobro da capacidade prevista. Ao longo do ano, parte desses apenados foi transferida para o sistema prisional de Piraquara e restavam 329 detentos no início de dezembro. Agora, permanecem no local apenas as pessoas presas nos últimos dias e ainda não denunciadas à Justiça. ( Repórter: Jurandir Ambonatti)
O delegado ainda afirmou que as condições de detenção de presos no Litoral devem melhorar muito a partir de 2012, porque serão construídas novas delegacias em Paranaguá, Guaratuba, Matinhos e Morretes, com um padrão mais moderno para atender ao cidadão. A secretária da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria Tereza Uille Gomes, disse que é um momento histórico no Estado e um passo muito importante para o Paraná, que tem a segunda pior situação do país de cárcere em delegacias. Em janeiro de 2010 eram 16 mil presos nesta situação e restam ainda 12 mil presos nestas condições. Segundo ela, a medida reforça a segurança da população.// SONORA MARIA TEREZA UILLE GOMES.//
Maria Tereza visitou as dependências da delegacia, em Paranaguá, nesta segunda-feira, e ressaltou o compromisso do plano de governo Beto Richa de criar seis mil vagas em quatro anos, chegando a 12 mil, com a construção de presídios em parceria com o governo federal. O investimento previsto é de 160 milhões de reais. O ex-vereador Alceu Maron Filho, membro da Ordem dos Advogados do Brasil e vizinho da delegacia, afirmou que a situação dos detentos era desumana, porque não oferecia possibilidade de ressocialização. Além disso, segundo ele, agora a população da cidade está mais tranquila e confiante.// SONORA ALCEU MARON FILHO.// Em janeiro do ano passado havia 702 presos nas cadeias e delegacias de polícia dos municípios de Antonina, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Pontal do Paraná e Paranaguá, mais do que o dobro da capacidade prevista. Ao longo do ano, parte desses apenados foi transferida para o sistema prisional de Piraquara e restavam 329 detentos no início de dezembro. Agora, permanecem no local apenas as pessoas presas nos últimos dias e ainda não denunciadas à Justiça. ( Repórter: Jurandir Ambonatti)