Simulador com realidade aumentada facilita ensino geográfico no Paraná

11/10/2018
Escolas municipais, estaduais, particulares, além de estudantes e pesquisadores do ensino superior podem começar ou aprofundar os estudos geográficos gratuitamente com simulações em realidade aumentada das diferentes transformações do relevo com a Caixa de Areia de Realidade Aumentada, da Secretaria de Estado da Educação. O simulador faz parte do acervo científico do Parque Estadual da Ciência Newton Freire Maia, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. No Brasil existem apenas 12 protótipos, sendo quatro no Paraná e apenas um na rede pública de ensino. O equipamento permite trabalhar conceitos de formação e transformação de bacias hidrográficas, formações de serras, montanhas e ilhas, além de simular erupções, tsunamis e terremotos, erosão, rompimentos de barragens entre outros. Segundo o diretor do parque, Anísio Lasievicz, com o experimento é possível mostrar em tempo real conhecimentos que antes eram apresentados apenas em livros.// SONORA ANÍSIO LASIEVICZ.//
A Caixa de Areia de Realidade Aumentada foi desenvolvida entre 2014 e 2015 pela Universidade da Califórnia e disponibilizada gratuitamente para reprodução integral do material. O equipamento é composto por um sensor de movimento com uma câmera 3D, que mede distância e mapeia a superfície da areia. Após o mapeamento e o cálculo da altura da areia, um software específico faz a conversão das alturas em cores, simulando as transformações do relevo. O simulador do Parque da Ciência foi modelado com especificações para facilitar a divulgação científica e o ensino relacionado à ciência da Terra. O material foi desenvolvido com uma caixa de areia, um computador e uma câmera 3D com sensor de movimento, além de um projetor. Os materiais foram doados pela Receita Federal. Um grupo de 31 estudantes do 9° ano do Ensino Fundamental e do 1° e 2° ano do Ensino Médio do Colégio Estadual do Campo Brasílio Antunes da Silva, do distrito de Itaiacoca, no município de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, visitou o parque e aprovou o uso de novas tecnologias no ensino. A aluna do 3° ano do Ensino Médio, Amanda Gonçalves Cordeiro, de 18 anos, gostou da experiência.// SONORA AMANDA GONÇALVES CORDEIRO.//
A excursão foi organizada pelo professor de Ciências e Biologia, Luiz Américo Menezes Caldas, que destacou a importância da pesquisa de campo no processo de ensino e aprendizagem. Ele lembra que experiências como essa foram positivas na vida dele enquanto aluno, por isso quis proporcionar a atividade para os estudantes// SONORA LUIZ AMÉRICO MENEZES.//
As visitas ao parque podem ser agendadas gratuitamente. As visitas acontecem de terça a sábado, das 8 e meia da manhã às às cinco da tarde e nas terças-feiras das sete da noite às dez da noite. As excursões são guiadas por profissionais do parque e o tempo das visitas é determinado pela escola. As escolas também podem agendar visitas específicas relacionadas aos conteúdos que estão sendo trabalhados nas disciplinas para reforçar o aprendizado dos alunos. Além de conhecer as instalações do parque, estudantes e membros da comunidade escolar podem participar de atividades científicas e culturais. O espaço tem cinco pavilhões com as temáticas do universo, cidade, energia, água e terra. O parque da Ciência Newton Freire Maia está localizado na Estrada da Graciosa, número 7400, em Pinhais. Mais informações no site www.parquedaciencia.pr.gov.br. (Repórter: Amanda Laynes)