Seminário sobre legislação reúne representantes das cidades-sedes da Copa de 2014

06/10/2011
O Seminário sobre Legislação Estadual e Municipal para a Copa das Confederações 2013 e Copa do Mundo 2014, foi realizado nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro. O encontro reuniu técnicos da FIFA e do Comitê Organizador Local, e colocou em discussão sugestões que deverão receber avaliação dos representantes das doze cidades sedes. Participaram do seminário, representando o Governo do Paraná, o secretário para Assuntos da Copa, Mario Celso Cunha, e o secretário de Estado da Ouvidoria, Cid Vasquez. O Seminário foi aberto pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Um dos principais pontos discutidos girou em torno do meio-ingresso, para estudantes e idosos, além das leis sobre acessibilidade e liberação de bebidas durante os jogos do mundial.
O advogado Francisco Antunes Maciel, do escritório contratado pela FIFA, destacou o controle de material ofensivo, dizendo que não será permitido nada que possa conter material sobre racismo, violência ou qualquer religião. Além do controle do chamado perímetro interno e externo, também haverá uma fiscalização sobre o espaço aéreo, proibindo o uso de balões ou aeronaves com faixas de publicidade, que não sejam dos parceiros FIFA. A contratação de seguranças particulares será feita pela FIFA e os treinamentos serão de responsabilidade das empresas. No caso da Polícia Militar, Civil e Guarda Municipal, o treinamento será feito pelos governos municipal ou estadual. Dentro dos estádios ficarão somente a segurança privada, sem farda. Os demais setores de segurança pública serão responsáveis pelo policiamento dos locais oficiais, imediações do estádio, vias de acesso, aeroportos e hotéis. Durante o Seminário foram discutidos ainda temas como: Controle de Acessos, Ingressos, Consumo e Comercialização, Proteção dos Direitos Comerciais FIFA, Nome Oficial dos Estádios, Zonas de Restrição Comercial, Publicidade e realização de Grandes Eventos na Cidade-Sede. O secretário Mário Celso Cunha disse que a Copa do Mundo não é apenas um torneio de futebol, mas uma grande oportunidade de negócios e as empresas devem aproveitar esta chance para ampliar as ações, conquistando novos mercados. (Repórter: Jurandir Ambonatti)