Seminário reforça a importância da aprendizagem profissional, até esta quarta-feira, em Curitiba
05/12/2017
Para orientar e esclarecer dúvidas sobre programas de inclusão profissional, a Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social promove até esta quarta-feira o Seminário Estadual de Aprendizagem. Cerca de 300 profissionais e adolescentes assistem a palestras e integram mesas-redondas no auditório da Associação Médica do Paraná, em Curitiba. Participam, desde esta terça, técnicos e gestores da assistência social, de entidades sociais que oferecem cursos de aprendizagem, e de empresas, além de jovens com menos de 18 anos. Para a secretária da Família, Fernanda Richa, a aprendizagem é uma das alternativas para um futuro melhor construído para o adolescente. // SONORA FERNANDA RICHA // Segundo o coordenador da Política da Criança e do Adolescente da Secretaria da Família, Alann Bento, o Governo do Estado se preocupa em garantir a profissionalização. // SONORA ALANN BENTO // A coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Cianorte, Aline Vignoto, conta que os adolescentes que cumprem medida socioeducativa e participam de programas de aprendizagem passam a ter outra perspectiva de vida. // SONORA ALINE VIGNOTO // A entidade ABC Vida, de Curitiba, atua há 24 anos no ramo da aprendizagem e atende jovens em situação de vulnerabilidade, com e sem deficiência. São cerca de 11 cursos e 87 empresas parceiras. O representante da entidade, Gilberto Muniz, explica que um dos pontos fortes da ação é prevenir a evasão escolar. // SONORA GILBERTO MUNIZ // A aprendiz Kathleen Charello, de 19 anos, começou a fazer os cursos em outubro, na ABC, e relatou que já está encaminhada para trabalhar em uma empresa de comércio. // SONORA KATHLEEN CHARELLO // A Lei de Aprendizagem determina que empresas de médio e grande porte contratem adolescentes e jovens de 14 a 24 anos para o quadro de funcionários por até dois anos. Os aprendizes devem participar de cursos, para combinar conhecimento teórico e prático. Caso o adolescente não tenha completado o ensino médio, ele deve continuar a frequentando a escola e a carga horária máxima é de seis horas diárias. Para os jovens que já terminaram o ensino a jornada pode ser de até oito horas. (Repórter: Gustavo Vaz)