Seminário em Curitiba discute zoonoses e animais peçonhentos no Paraná
24/05/2018
Um seminário promovido nesta quarta-feira reuniu profissionais de saúde pública e especialistas da área de zoonoses e animais peçonhentos em Curitiba. O evento foi promovido pela Secretaria de Estado da Saúde e contou com a presença de 100 participantes das 22 Regionais de Saúde do Estado, universidades, hospitais e conselhos de classe. De acordo com a chefe da Divisão de Zoonoses e Intoxicações, Tânia Portella Costa, as atualizações com especialistas e a troca de experiências permitem que os profissionais se preparem melhor para atender as demandas específicas de cada região do Estado.// SONORA TANIA PORTELLA COSTA.//
A programação do seminário incluiu temas relevantes no contexto paranaense, como os acidentes causados por aranhas e escorpiões, morcegos e raiva, teniose e cisticercose, peixes peçonhentos e brucelose humana. Um dos destaques do evento foi a apresentação da nova versão do protocolo de brucelose humana desenvolvido no Paraná e considerado único no país. A brucelose é uma doença causada por bactérias e transmitida por meio de contato direto com animais infectados, ingestão de leite e produtos lácteos contaminados. O protocolo paranaense permitiu que todos os casos da doença no Estado recebessem o mesmo tratamento. Tânia Portella Costa, uma das idealizadoras da primeira versão do protocolo, disse que não havia um protocolo nacional para o tratamento da brucelose humana.// SONORA TÂNIA PORTELLA COSTA.//
Uma das especialistas convidadas para participar do seminário foi a bióloga do Instituto Butantan de São Paulo, Denise Maria Cândido, que falou sobre acidentes causados por escorpiões. Ela explicou que no Brasil o número de ocorrências com esses animais é grande. Só no ano passado foram registrados 125 mil e 156 acidentes com escorpiões em todo país, número bem maior, por exemplo, do que o de ocorrências com serpentes, que foi de 30 mil e 369 no ano passado. A pesquisadora também ressaltou que, das 180 espécies de escorpiões que existem no Brasil, apenas quatro delas têm interesse médico por poderem causar acidentes com gravidade. As demais são inofensivas ou causam pouco dano. (Repórter: Amanda Laynes)
A programação do seminário incluiu temas relevantes no contexto paranaense, como os acidentes causados por aranhas e escorpiões, morcegos e raiva, teniose e cisticercose, peixes peçonhentos e brucelose humana. Um dos destaques do evento foi a apresentação da nova versão do protocolo de brucelose humana desenvolvido no Paraná e considerado único no país. A brucelose é uma doença causada por bactérias e transmitida por meio de contato direto com animais infectados, ingestão de leite e produtos lácteos contaminados. O protocolo paranaense permitiu que todos os casos da doença no Estado recebessem o mesmo tratamento. Tânia Portella Costa, uma das idealizadoras da primeira versão do protocolo, disse que não havia um protocolo nacional para o tratamento da brucelose humana.// SONORA TÂNIA PORTELLA COSTA.//
Uma das especialistas convidadas para participar do seminário foi a bióloga do Instituto Butantan de São Paulo, Denise Maria Cândido, que falou sobre acidentes causados por escorpiões. Ela explicou que no Brasil o número de ocorrências com esses animais é grande. Só no ano passado foram registrados 125 mil e 156 acidentes com escorpiões em todo país, número bem maior, por exemplo, do que o de ocorrências com serpentes, que foi de 30 mil e 369 no ano passado. A pesquisadora também ressaltou que, das 180 espécies de escorpiões que existem no Brasil, apenas quatro delas têm interesse médico por poderem causar acidentes com gravidade. As demais são inofensivas ou causam pouco dano. (Repórter: Amanda Laynes)