Secretário discute políticas públicas para a cultura nos Campos Gerais
26/09/2011
Os prefeitos que compõem a Associação dos Municípios dos Campos Gerais e dirigentes da 2ª Regional de Cultura do Estado se reuniram na sexta-feira com o secretário, Paulino Viapiana, e a coordenadora geral de articulação e integração de ações do Ministério da Cultura, Ângela Maria de Andrade. Eles receberam informações e discutiram mecanismos de valorização do setor no Estado. O secretário destacou três pilares essenciais para o fortalecimento da cultura no Paraná. O primeiro deles é a criação do Conselho Estadual de Cultura, com caráter deliberativo e de fiscalização, já para o ano que vem. O segundo é o projeto de lei que cria o Programa de Fomento e Incentivo ao Estado do Paraná, responsável pela regulamentação dos fundos disponíveis para a cultura. Segundo Paulino Viapiana, o objetivo é aprovar esse projeto ainda este ano, para ter recursos em 2012. Por fim, o terceiro pilar permite a modernização e a profissionalização das pessoas que trabalham com cultura. O secretário ressaltou ainda a importância de uma política de descentralização para que o programa possa circular em todo o Paraná. De acordo com ele, é importante ouvir o que os municípios precisam para levantar as necessidades de cada região. A expectativa é que, em 2012, o orçamento permita atender as diferentes demandas do interior. O Sistema Nacional da Cultura foi um dos assuntos debatidos com a coordenadora do ministério, Maria de Andrade. Segundo ela, a construção do sistema é o passo inicial para a possibilidade de democratização da cultura, porque não adianta desenvolvimento econômico sem participação cultural, e deve ser reconhecida a importância da cultura para o desenvolvimento do país. Para a coordenadora, este é um momento de diálogo entre as regiões e de implantação do Plano Nacional de Cultura, que prevê um espaço de interação e negociação entre governos federais, estaduais e municipais. Dos 399 municípios do Paraná, 39 já assinaram o acordo do plano, o que corresponde a 9% do Estado. (Repórter: Jurandir Ambonatti)