Secretaria da Saúde do Paraná alerta sobre cuidados com as águas-vivas e caravelas
26/12/2018
Com a chegada do verão, aumenta o número de visitantes no Litoral paranaense e cresce a incidência de casos de acidentes envolvendo águas-vivas e caravelas. Na temporada, o número de acidentes com esses animais chega a triplicar. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde reforça a necessidade da atenção dos banhistas. Embora a maioria das ocorrências seja de baixa gravidade, é importante adotar algumas medidas preventivas e saber como agir, caso ocorra um acidente com águas-vivas. A maioria das pessoas chama as lesões provocadas por contato da pele com as águas-vivas e caravelas de queimadura, mas o que ocorre é uma forma de envenenamento. Esses animais possuem células com estruturas capazes de injetar toxinas na pele das pessoas, causando a sensação de dor intensa e queimação, podendo causar inflamação e mesmo necrose da área. Em casos mais graves, o veneno pode provocar arritmias cardíacas, alteração no tônus vascular e insuficiência respiratória por congestão pulmonar. Há relatos ainda de dor de cabeça, náuseas, vômitos, febre e espasmos musculares.
De acordo com o coordenador do Programa Estadual de Vigilância de Acidentes com Animais Peçonhentos, Emanuel Marques da Silva, informações falsas ou o desconhecimento podem levar a pessoa a adotar procedimentos que agravam a lesão.// SONORA EMANUEL MARQUES DA SILVA//
O atendimento feito pelos bombeiros, em que se aplica vinagre na lesão, é o ideal quando o caso não é grave. Outra ação é limpar o local com a água do próprio mar, sem esfregar. Água mineral ou água doce não devem ser usadas, já que ativam as micropartículas de veneno dos animais, agravando a lesão. A Secretaria da Saúde também orienta estar sempre em área protegida por guarda-vidas e sair da água ao avistar águas-vivas. É importante evitar entrar no mar sozinho ou à noite e não pode tocar nos animais, mesmo que estejam aparentemente mortos na areia da praia. Em caso de dúvidas, é possível ligar para o Centro de Controle de Envenenamentos, no 0800 410 148. (Repórter: Priscila Paganotto)
De acordo com o coordenador do Programa Estadual de Vigilância de Acidentes com Animais Peçonhentos, Emanuel Marques da Silva, informações falsas ou o desconhecimento podem levar a pessoa a adotar procedimentos que agravam a lesão.// SONORA EMANUEL MARQUES DA SILVA//
O atendimento feito pelos bombeiros, em que se aplica vinagre na lesão, é o ideal quando o caso não é grave. Outra ação é limpar o local com a água do próprio mar, sem esfregar. Água mineral ou água doce não devem ser usadas, já que ativam as micropartículas de veneno dos animais, agravando a lesão. A Secretaria da Saúde também orienta estar sempre em área protegida por guarda-vidas e sair da água ao avistar águas-vivas. É importante evitar entrar no mar sozinho ou à noite e não pode tocar nos animais, mesmo que estejam aparentemente mortos na areia da praia. Em caso de dúvidas, é possível ligar para o Centro de Controle de Envenenamentos, no 0800 410 148. (Repórter: Priscila Paganotto)