Secretaria Estadual da Saúde alerta para a prevenção da sífilis

30/10/2018
Além de promover a campanha contra o câncer de mama e do colo de útero, o mês de outubro também é marcado pelo Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, lembrado no dia 21. Para marcar a data, a Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com a Sociedade Paranaense de Pediatria, promoveu um evento nesta segunda-feira, em Curitiba, apresentando números da sífilis no Paraná. A sífilis é uma doença infecciosa, transmitida por contato sexual ou das mães para os filhos durante a gestação. Entre os principais sintomas estão pequenas feridas na boca e nos órgãos sexuais, além do aparecimento de ínguas. Por conta do trabalho de conscientização, as notificações de casos da doença vêm aumentando nos últimos anos. É o que destaca a Mara Franzoloso, enfermeira da divisão de DST e Aids da Secretaria de Estado da Saúde. // SONORA MARA FRANZOLOSO //
Um levantamento de 2016 apontou que o Paraná tinha mais de 8 mil casos da sífilis, divididos entre sífilis adquirida, gestacional e congênita, para um total de 49 casos da doença para cada 100 mil habitantes, número que está acima da média nacional. No caso da sífilis congênita os riscos para o bebê são significativos, pois a doença pode se manifestar logo após o nascimento ou até nos dois primeiros anos de vida. Ao nascer, as crianças infectadas com a sífilis podem ter pneumonia, feridas pelo corpo, deformação dos dentes, problemas ósseos, cegueira, surdez e até deficiência mental. Mara Franzoloso reforçou a importância do diagnóstico e os riscos da doença. // SONORA MARA FRANZOLOSO //
O Governo do Estado, por meio da Rede Mãe Paranaense, oferece exames para detecção da sífilis congênita e tratamento gratuito a quem estiver doente. Todas as gestantes que iniciam o pré-natal dentro da rede pública fazem três testes rápidos para detecção de DSTs na gestação. O resultado do teste sai em 30 minutos e, caso seja positivo, a gestante passa por um segundo teste, que vai confirmar a presença da doença e informar o nível de infecção. (Repórter: Rodrigo Arend)