Reitor da Universidade Estadual de Maringá exige que estudantes encerrem ocupação para negociar

26/08/2011
Em uma coletiva à imprensa, nesta sexta-feira, o reitor da Universidade Estadual de Maringá, Júlio Santiago Prates Filho, disse que a administração central está aberta à negociação com os alunos, mas exigiu que os manifestantes desocupem imediatamente a Reitoria. O reitor listou uma série de medidas adotadas pela universidade que atendem às reivindicações dos estudantes e disse que a instituição nunca se negou a negociar. O reitor lembrou que, em uma reunião com representantes do Diretório Central dos Estudantes no dia anterior à ocupação, apresentou respostas às principais reivindicações dos alunos. Segundo Prates Filho no início da gestão, em outubro do ano passado, foi criada uma assessoria de assistência estudantil, que está fomentando a criação de uma política de assistência estudantil dentro do governo do estado. Prates Filho lembrou também que a universidade está construindo a Casa do Estudante, que servirá de moradia para os alunos. A primeira etapa das obras está em fase de conclusão, com investimento de aproximadamente um milhão e cem reais. A Universidade também investe dois milhões e quinhentos mil reais em bolsas de formação acadêmica, destinadas aos estudantes que precisam de complemento de renda. Com relação ao Restaurante Universitário, o reitor reconhece que as reivindicações são justas e diz que a administração está se mobilizando para atendê-las. Hoje, as refeições são subsidiadas. A instituição destina 600 mil reais por ano para garantir refeições a baixo custo. O café da manhã custa cinqüenta centavos e as refeições um real e quarenta centavos para mensalistas e um real e sessenta centavos para refeições avulsas. Prates Filho também admitiu a possibilidade de debater, nos Conselhos de Administração e Universitário, a cessão de espaços para reprografia e cantinas. (Repórter: Priscila Paganotto)