Projeto do Paraná pode ser adotado para reduzir obras paralisadas no país

07/11/2018
Técnicos do Ministério das Cidades conheceram, nesta terça-feira, ferramentas tecnológicas de planejamento e acompanhamento dos projetos e medidas de transparência adotadas pelo Paranacidade para minimizar o problema nos atrasos de obras. A ideia, segundo o secretário estadual do Desenvolvimento Urbano e superintendente do Paranacidade, Silvio Barros, é repassar para outros estados experiências positivas.// SONORA SILVIO BARROS//Segundo o secretário Silvio Barros, o programa Paraná Interativo foi o que mais chamou a atenção dos técnicos de Brasília.// SONORA SILVIO BARROS//O secretário afirmou, ainda, que o programa do Governo do Paraná, por ser um instrumento aberto, com todos os dados disponibilizados, proporciona um controle, uma fiscalização muito maior, seja do Legislativo, do Ministério Público ou dos movimentos sociais. O secretário nacional de Mobilidade Urbana, Inácio Bento de Morais Júnior, disse que o pioneirismo da ideia de suporte dado às cidades do Paraná supre a deficiência comum na maioria dos municípios pequenos, que é manter equipes técnicas de qualidade.// SONORA INÁCIO BENTO DE MORAIS JÚNIOR//Os recursos disponibilizados para pavimentação foram abordados pelos técnicos durante o encontro. Eles revelaram que muitas empresas deixam a calçada sem fazer, porque acham que é obra de menor importância, e o Ministério fica com obra considerada tecnicamente paralisada, daí o acúmulo do passivo de obras inacabadas. O diretor do Departamento de Planejamento e Informações da Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, Cléver Ubiratan Teixeira de Almeida, afirmou que o Paraná está muito avançado nas questões de planejamento urbano.// SONORA CLÉVER UBIRATAN TEIXEIRA DE ALMEIDA//A solução passada para eles na experiência paranaense inclui a retenção de uma parcela significativa de pagamento na última medição, forçando a empresa a concluir o serviço que foi contratado. O sistema de controle apresentado não permite que uma medição seja paga se não tiver a fotografia que comprove efetivamente a execução do que foi contratado. (Repórter: Priscila Paganotto)