Professora ressalta a satisfação em atuar na área educacional
15/10/2018
Em 2008, a então agente comunitária de saúde, Cassiane Aparecida de Matos, de 36 anos, deixou a comunidade quilombola João Surá, em Adrianópolis, no Vale do Ribeira, para trabalhar em Curitiba como auxiliar de cozinha. Cinco anos depois, ela não estava satisfeita com a vida na Capital e resolveu voltar para a comunidade de origem. Lá ela se formou em matemática e desde 2016 atua como professora na disciplina na comunidade João Surá. O desejo de contribuir com a formação dos alunos de acordo com a cultura e história quilombola foi o que incentivou Cassiane a retornar à comunidade onde nasceu.// SONORA CASSIANE APARECIDA.//
A comunidade João Surá fica a cerca de 50 quilômetros da cidade mais próxima. Segundo Cassiane, a distância desmotivava os alunos que, ou deixavam a comunidade para estudar em outra cidade, ou abandonavam os estudos. Cassiane ressalta a importância do estudo na vida de cada um.// SONORA CASSIANE APARECIDA.//
Na comunidade João Surá, Cassiane leciona junto a outros 13 colegas para aproximadamente 30 alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio da comunidade. Ela diz que ser professora é algo que completa a vida dela.// SONORA CASSIANE APARECIDA.//
A rede estadual de ensino tem duas escolas em comunidades remanescentes de quilombos, o Colégio Estadual Diogo Ramos, no município de Adrianópolis, e o Colégio Estadual Quilombola Maria Joana Ferreira, na comunidade Adelaide Maria Trindade Batista, no município de Palmas, no Sudoeste do Estado. Além dessas duas unidades, a rede estadual tem 43 escolas que atendem estudantes oriundos de comunidades quilombolas em diferentes municípios do Estado. A rede estadual de ensino do Paraná conta com aproximadamente 71 mil professores do Quadro Próprio do Magistério e temporários, contratados por meio do Processo Seletivo Simplificado. Ao iniciar a carreira no magistério da rede estadual de ensino o professor recebe, para uma jornada de 40 horas, 2 mil e 800 reais de salário base, mais 826 reais de auxílio transporte, totalizando 3 mil e 657 reais. No final de carreira, a remuneração para o profissional com jornada de 40 horas é de 9 mil e 860 reais mais 826 reais para transporte, totalizando 10 mil e 682 reais que, com os adicionais, pode chegar a aproximadamente 15 mil reais. (Repórter: Amanda Laynes)
A comunidade João Surá fica a cerca de 50 quilômetros da cidade mais próxima. Segundo Cassiane, a distância desmotivava os alunos que, ou deixavam a comunidade para estudar em outra cidade, ou abandonavam os estudos. Cassiane ressalta a importância do estudo na vida de cada um.// SONORA CASSIANE APARECIDA.//
Na comunidade João Surá, Cassiane leciona junto a outros 13 colegas para aproximadamente 30 alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio da comunidade. Ela diz que ser professora é algo que completa a vida dela.// SONORA CASSIANE APARECIDA.//
A rede estadual de ensino tem duas escolas em comunidades remanescentes de quilombos, o Colégio Estadual Diogo Ramos, no município de Adrianópolis, e o Colégio Estadual Quilombola Maria Joana Ferreira, na comunidade Adelaide Maria Trindade Batista, no município de Palmas, no Sudoeste do Estado. Além dessas duas unidades, a rede estadual tem 43 escolas que atendem estudantes oriundos de comunidades quilombolas em diferentes municípios do Estado. A rede estadual de ensino do Paraná conta com aproximadamente 71 mil professores do Quadro Próprio do Magistério e temporários, contratados por meio do Processo Seletivo Simplificado. Ao iniciar a carreira no magistério da rede estadual de ensino o professor recebe, para uma jornada de 40 horas, 2 mil e 800 reais de salário base, mais 826 reais de auxílio transporte, totalizando 3 mil e 657 reais. No final de carreira, a remuneração para o profissional com jornada de 40 horas é de 9 mil e 860 reais mais 826 reais para transporte, totalizando 10 mil e 682 reais que, com os adicionais, pode chegar a aproximadamente 15 mil reais. (Repórter: Amanda Laynes)