Presos dão agilidade à construção de casas populares no Paraná

18/02/2012
O sucesso da experiência de utilização de presos de regime semiaberto na construção de casas populares em Jesuítas, no Oeste do Estado, deverá levar o governo a ampliar a iniciativa para outros municípios. Nesta semana a obra foi visitada pela secretária da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria Tereza Uille Gomes, e pelo presidente da Companhia de Habitação do Paraná, a Cohapar, Mounir Chaowiche. Experiência semelhante começa a ser colocada em prática no município da Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba. Em Jesuítas, são 110 unidades habitacionais que estão sendo construídas em parceria com a Caixa Econômica Federal. O investimento é de um milhão e oitocentos mil reais, e beneficiará famílias que ganham em média um salário mínimo. A obra, iniciada em outubro de 2007, estava em ritmo lento por falta de mão de obra. Os 15 apenados que atuam na construção trabalham de segunda a sexta-feira e recebem mensalmente 75% do salário mínimo. Segundo a secretária Maria Tereza, a experiência da parceria já é um sucesso, e coloca em prática a ressocialização.// SONORA MARIA TEREZA UILLE GOMES.// Mounir Chaowiche disse que a iniciativa atende à determinação do governador Beto Richa para que haja integração entre as diversas áreas do governo.// SONORA MOUNIR CHAOWICHE.// A Copel e a Sanepar também são Companhias parceiras do projeto. O prefeito de Jesuítas, Aparecido José Weiller Júnior, disse que a prefeitura tem a intenção de firmar um novo convênio para manter a mão de obra dos presos na cidade de Jesuítas. (Repórter: Amanda Laynes)