Presas do Paraná serão as primeiras a ter prevenção e tratamento de doenças
10/03/2011
Começa neste mês, por Foz do Iguaçu, o projeto pioneiro do CNJ, Conselho Nacional de Justiça, em parceria com o Governo do Paraná, de prevenção e tratamento dos cânceres do colo do útero e mama, DST/Aids, tuberculose e hepatite B e C, da população carcerária feminina. // A escolha de Foz do Iguaçu foi pelas características peculiares da tríplice fronteira e pela crescente população feminina encarcerada, segundo o juiz adjunto coordenador do Departamento de Monitoramento do Sistema Penitenciário Nacional do CNJ, Luciano André Losekann. // Foz do Iguaçu é a cidade paranaense com maior percentual de mulheres presas, aponta a Secretária de Estado da Justiça e Cidadania, Maria Tereza Uille Gomes. // Segundo ela, Foz tem hoje 150 mulheres presas, enquanto Curitiba tem cerca de 200 e Londrina, 120.// A secretária afirmou que, a partir da experiência de Foz do Iguaçu, o projeto será estendido para as demais regiões do Paraná, que conta hoje com 1.992 mulheres presas, de um total de aproximadamente 30 mil presos no estado. // SONORA MARIA TEREZA // Maria Tereza Uille Gomes disse que a intenção é fazer o projeto-piloto no Paraná para em seguida levá-lo a todo o Brasil, em parceria com a Rede Feminina Nacional de Combate ao Câncer. // SONORA MARIA TEREZA // Participaram da reunião, no Palácio das Araucárias, também os secretários de Saúde do Paraná, Michele Caputo Neto, e da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida Cesar, além de diversas entidades parceiras, como a Rede Feminina Nacional de Combate ao Câncer e Itaipu. // A assinatura do termo de parceria será no próximo dia 21, em Curitiba. // A meta é atender as cerca de 32 mil mulheres que cumprem pena no Brasil.//