Presa em Curitiba quadrilha que comprava imóveis com dinheiro de tráfico
31/10/2018
Vinte pessoas de uma quadrilha de tráfico de drogas que atuava em Curitiba e Região Metropolitana foram presas nesta quarta-feira na Operação Regresso, deflagrada pela Denarc, Divisão de Narcóticos da Polícia Civil do Paraná. Foram cumpridos 43 mandados judiciais, sendo 16 de prisão preventiva e outros 26 de busca e apreensão. Outras quatro pessoas foram detidas em flagrante. Durante a investigação, os policiais da Denarc identificaram pelo menos sete imóveis, avaliados em mais de dois milhões e 500 mil reais, que estão em nome de Fábio Sidney Ribeiro Leitão, apontado como o chefe da quadrilha, e a esposa dele. Durante a ação foram apreendidos celulares usados pela quadrilha, porções de cocaína, crack e maconha, além de uma réplica de arma, documentos bancários e três mil reais. Os policiais apreenderam ainda uma submetralhadora artesanal na casa de um dos alvos da operação. O dinheiro estava escondido na casa da mulher de Fábio Sidney Ribeiro Leitão, conhecido como Herman, que está preso na Penitenciária Estadual de Piraquara e, de lá, comandava a ação da organização criminosa. Os policiais civis, com o apoio do Setor de Operações Especiais do Depen, Departamento Penitenciário do Paraná, cumpriram o mandado de prisão contra Herman e um de busca e apreensão na cela dele, que tem passagem pela polícia pelos crimes de tráfico, associação ao tráfico, fuga, desacato e roubo. Um veículo modelo Siena também foi apreendido, sob a suspeita de que tenha sido comprado com dinheiro do tráfico de drogas, segundo a delegada Camila Ceconello, responsável pela operação. Ela citou que outros bens também foram bloqueados pela justiça.// SONORA CAMILA CECONELLO.//
A investigação, que durou pouco mais de cinco meses, mostrou que a organização criminosa usava o dinheiro arrecadado com a venda de drogas para comprar imóveis. O casal já tinha sido preso em 2013 pelos mesmos crimes. Ele comandando o tráfico de dentro do presídio e ela diretamente com a venda de drogas nas ruas. Por esta reincidência a operação foi batizada como Regresso. A prisão realizada há cinco anos fez a mulher mudar de função, passando a fazer a arrecadação financeira. Era ela quem percorria pontos de tráfico de drogas comandados pela quadrilha recolhendo o dinheiro obtido com a venda de maconha, cocaína e crack. Durante a investigação, ela foi flagrada fazendo depósitos e saques em bancos. Além do casal, a polícia prendeu as pessoas responsáveis pela armazenagem da droga e da venda. Entre os alvos está um guarda municipal de Curitiba, que mora em frente a um dos pontos de armazenagem e venda de drogas e, segundo a investigação, informava ao detento a respeito das atividades policiais. Outro alvo foi a mulher que fazia o armazenamento da droga e revendia para pequenos traficantes e usuários, com o auxílio da mãe e do marido. Ela foi presa pela Polícia Militar no final de maio com drogas e dinheiro. Também participaram da Operação Regresso policiais do Cope, Centro de Operações Policiais Especiais, e do Tigre, Tático Integrado Grupo de Repressão, unidades de elite da Polícia Civil. (Repórter: Wyllian Soppa)
A investigação, que durou pouco mais de cinco meses, mostrou que a organização criminosa usava o dinheiro arrecadado com a venda de drogas para comprar imóveis. O casal já tinha sido preso em 2013 pelos mesmos crimes. Ele comandando o tráfico de dentro do presídio e ela diretamente com a venda de drogas nas ruas. Por esta reincidência a operação foi batizada como Regresso. A prisão realizada há cinco anos fez a mulher mudar de função, passando a fazer a arrecadação financeira. Era ela quem percorria pontos de tráfico de drogas comandados pela quadrilha recolhendo o dinheiro obtido com a venda de maconha, cocaína e crack. Durante a investigação, ela foi flagrada fazendo depósitos e saques em bancos. Além do casal, a polícia prendeu as pessoas responsáveis pela armazenagem da droga e da venda. Entre os alvos está um guarda municipal de Curitiba, que mora em frente a um dos pontos de armazenagem e venda de drogas e, segundo a investigação, informava ao detento a respeito das atividades policiais. Outro alvo foi a mulher que fazia o armazenamento da droga e revendia para pequenos traficantes e usuários, com o auxílio da mãe e do marido. Ela foi presa pela Polícia Militar no final de maio com drogas e dinheiro. Também participaram da Operação Regresso policiais do Cope, Centro de Operações Policiais Especiais, e do Tigre, Tático Integrado Grupo de Repressão, unidades de elite da Polícia Civil. (Repórter: Wyllian Soppa)