Portos do Litoral do Estado verificaram água de lastro de 98% dos navios no ano passado
22/05/2018
A Appa, Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, vistoriou 98% das embarcações nacionais e internacionais que atracaram em Paranaguá no ano passado, para verificar se foi feita corretamente a troca da água de lastro. Esta água é usada como contrapeso nos navios, e existe o cuidado para que a água trazida de outras regiões do oceano não prejudique o ecossistema das baías de Paranaguá e Antonina, trazendo espécies exóticas e outras ameaças. De acordo com o relatório divulgado pela Appa, de janeiro a dezembro do ano passado passaram pelo porto paranaense 1.111 navios, dos quais 1.088 foram verificados. Agora em 2018, passaram pelo porto 405 navios, com 395 vistorias executadas. Todas as embarcações apresentaram resultados que mostram o correto gerenciamento da água de lastro. O volume de vistorias está aumentando a cada ano e já é 13% maior do que em 2016, quando foram monitoradas 86% das embarcações. O diretor de Meio Ambiente da Appa, Bruno da Silveira Guimarães, destaca a importância do trabalho e a meta de chegar a 100% dos navios analisados. // SONORA BRUNO SILVEIRA //
O trabalho da equipe da Appa especializada na ação é diário. Os agentes acessam as embarcações, verificam relatórios e retiram amostras da água de lastro. Ali mesmo, no interior dos navios, é verificada a condição da água que, entre outros fatores, deve ter sido trocada a 200 milhas de distância da costa local. De acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente, a transferência de seres exóticos de um lugar a outro por meio da água de lastro foi indicada como uma das quatro principais ameaças aos oceanos do mundo. Quando uma espécie é transportada para um local que não é do habitat natural, vários problemas podem ser gerados, causando desequilíbrio ambiental. (Repórter: Rodrigo Arend)
O trabalho da equipe da Appa especializada na ação é diário. Os agentes acessam as embarcações, verificam relatórios e retiram amostras da água de lastro. Ali mesmo, no interior dos navios, é verificada a condição da água que, entre outros fatores, deve ter sido trocada a 200 milhas de distância da costa local. De acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente, a transferência de seres exóticos de um lugar a outro por meio da água de lastro foi indicada como uma das quatro principais ameaças aos oceanos do mundo. Quando uma espécie é transportada para um local que não é do habitat natural, vários problemas podem ser gerados, causando desequilíbrio ambiental. (Repórter: Rodrigo Arend)