Polícia desmantela quadrilha que montou “mensalinho” em prefeitura do Centro-Oeste do Estado
18/04/2018
Nove pessoas de uma quadrilha foram presas, suspeitas de envolvimento num esquema de desvio de dinheiro montado dentro da prefeitura da cidade de Luiziana, município da região Centro-Oeste do Paraná, com cerca de 7.500 habitantes. Entre os detidos, está o procurador jurídico de Luiziana, Thiago Slongo, que é sobrinho do prefeito. Ele é apontado pela polícia como chefe do esquema criminoso. A “Operação Talha” foi realizada nesta quarta-feira pelo Nurce, Núcleo de Combate a Crimes Econômicos, da Polícia Civil do Paraná. A investigação começou há um ano, e a investigação revelou que alguns servidores públicos eram obrigados a devolver parte do salário para um caixa 2, destinado para a campanha de reeleição do atual prefeito. O prefeito de Luiziana não é alvo de medidas judiciais, mas está sendo investigado. De acordo com o Secretário da Segurança Pública do Paraná, Júlio Reis, o combate a corrupção é uma das prioridades do trabalho policial. O delegado titular do Nurce, Renato Figueroa, afirmou que ainda não há uma estimativa do total de dinheiro desviado. // SONORA RENATO FIGUEROA //
O esquema era operado por Thiago Slongo, sobrinho do prefeito. De entregador de leite, ele se tornou Procurador Jurídico do Município. Ainda foram presos um ex-chefe de gabinete do prefeito, ex-secretário de saúde, além de diretores e assessores da prefeitura. Com eles, os policiais apreenderam celulares, computadores e documentos relacionados a gratificação de servidores públicos municipais. Os servidores investigados tiveram gratificações incorporadas aos salários. Além disso, dos oito funcionários citados, sete contraíram empréstimos pessoais no período, com desconto em folha de pagamento, situação que maquia repasses salariais. (Repórter: Rodrigo Arend)
O esquema era operado por Thiago Slongo, sobrinho do prefeito. De entregador de leite, ele se tornou Procurador Jurídico do Município. Ainda foram presos um ex-chefe de gabinete do prefeito, ex-secretário de saúde, além de diretores e assessores da prefeitura. Com eles, os policiais apreenderam celulares, computadores e documentos relacionados a gratificação de servidores públicos municipais. Os servidores investigados tiveram gratificações incorporadas aos salários. Além disso, dos oito funcionários citados, sete contraíram empréstimos pessoais no período, com desconto em folha de pagamento, situação que maquia repasses salariais. (Repórter: Rodrigo Arend)