Polícia Civil prende quadrilha que invadia contas bancárias

24/05/2018
Uma sofisticada e estruturada quadrilha suspeita de invadir contas bancárias e desviar recursos foi presa nesta quinta-feira durante a operação “Token”, realizada pelo Nuciber, Núcleo de Combate aos Ciber Crimes da Polícia Civil do Paraná. Sete pessoas já foram presas e outras cinco estão foragidas. A polícia sabe que duas delas estão na Europa. A Polícia Civil do Paraná já fez contato com autoridades federais para tomar as devidas providências. Com os detidos, a polícia apreendeu mais de 100 mil reais em dinheiro, cheques, uma máquina que imprimir cartões, máquinas caça-níqueis, celulares, computadores, relógios e carros de luxo, como um Posche e dois Audis. A ação policial aconteceu em quatro estados: Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro. Foram expedidos 25 mandados judiciais, 12 deles de prisão e 13 de busca e apreensão. Um dos mandados foi cumprido em uma cobertura de 480 metros quadrados na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, avaliado em cerca de 8 milhões de reais. Além da cidade do Rio de Janeiro, foram cumpridos mandados na cidade de Itaboraí, interior do Rio de Janeiro, em Curitiba, São José dos Pinhais, Pinhais e ainda em Ponta Grossa, Balneário Camboriú, São Paulo e Andradina, interior de São Paulo. De acordo com o delegado do Nuciber, Demétrius Gonzaga de Oliveira, durante mais de dois anos policiais do Núcleo investigaram a quadrilha, que copiava dados e desviava dinheiro da população.// SONORA DEMÉTRIUS GONZAGA DE OLIVEIRA.//
A organização criminosa já desviou comprovadamente mais de um milhão e 200 mil reais. A suspeita é que mais de 30 vítimas tenham caído no golpe. O delegado explica que estes recursos foram usados das mais diferentes formas, desde o pagamento de contas e multas, até para comprar carros de luxo.// SONORA DEMÉTRIUS GONZAGA DE OLIVEIRA.//
Segundo o delegado Demétrius, a quadrilha agia há, pelo menos, quatro anos. Ele ainda disse que há indícios de que esta quadrilha tenha ramificação de hackers de países do Leste Europeu que teriam a função de criar softwares para aprimorar a ação dos criminosos e tentar enganar as autoridades brasileiras. Com a prisão das sete pessoas, os policiais agora vão tentar descobrir como a quadrilha obtinha os dados bancários dos clientes. (Repórter: Amanda Laynes)