Polícia Civil prende quadrilha que fraudava impostos da Prefeitura de Curitiba
20/03/2018
Uma quadrilha suspeita de fraudar tributos municipais como IPTU, Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, ITBI, Imposto sobre a Transmissão de Bens Móveis e o ISS, Imposto Sobre Serviços, foi alvo da Operação Taxa Extra, iniciada nesta terça-feira pela Polícia Civil do Paraná, através do Nurce, Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos. Duas pessoas foram presas. De acordo com a polícia, a quadrilha agia há pelo menos dez anos. A investigação começou há cinco meses depois que a Prefeitura de Curitiba identificou a fraude envolvendo servidores do próprio Executivo e encaminhou para o Nurce. As investigações apontam que os servidores beneficiavam contribuintes em troca de vantagens indevidas. Os policiais cumpriram mandado de busca nas mesas em que os servidores trabalharam na Prefeitura de Curitiba, e ainda na estação de trabalho de outro servidor na Rua da Cidadania da Praça Rui Barbosa, no Centro da Capital. De acordo com o delegado titular do Nurce, Renato Figueroa, no momento não há como saber os valores da fraude. Ele explica que com a ajuda da Prefeitura, as investigações podem encontrar essas informações.// SONORA RENATO FIGUEROA.// Na casa dos investigados, os policiais apreenderam centenas de documentos, alguns sendo processos que tramitavam no setor de Finanças da prefeitura, além de celulares e computadores. Na residência de um deles foi encontrada uma arma calibre 635 com o registro vencido. O delegado do Nurce, Gustavo Mendes Marques, que comandou as investigações, explica como a quadrilha cometia as fraudes.// SONORA GUSTAVO MARQUES.// A Operação Taxa Extra contou com a participação de 30 policiais civis e teve o apoio do Cope, Centro de Operações Policiais Especiais, unidade de elite da Polícia Civil, e do Núcleo de Combate aos Ciber Crimes. Ao todo, os policiais cumpriram nove mandados judiciais, sendo dois de prisão temporária e sete de busca e apreensão. A Justiça ainda decretou a quebra do sigilo bancário e fiscal dos investigados. (Repórter: Leo Gomes)