Polícia Civil do Paraná dá dicas para a população não cair em golpes

23/04/2018
Há vários golpes inseridos no crime de estelionato e entre os mais comuns estão golpe do bilhete premiado, torpedo premiado, falso sequestro, carro quebrado, envelope vazio, além de confirmação dos dados e falsa casa na praia. A Delegacia de Estelionato, da Polícia Civil do Paraná, preparou uma série de dicas de segurança para evitar que as pessoas caiam em algum tipo desses golpes. De acordo com a polícia, muitos casos nem chegam ao conhecimento da autoridade policial por receio ou vergonha da vítima em ter se deixado enganar. A orientação é não deixar de procurar a polícia. O crime de estelionato prevê uma pena de prisão de até cinco anos e multa. Neste crime, a princípio, não há violência e nem grave ameaça. A arma do estelionatário é o poder de convencimento, a persuasão. Para a delegada-adjunta da Delegacia de Estelionato, Vanessa Alice, o poder de convencimento desse tipo de criminoso é bastante abrangente.// SONORA VANESSA ALICE//No golpe do torpedo premiado, a vítima recebe mensagens no celular informando que ganhou um prêmio, entra em contato com o número e acaba colocando crédito para algum número de celular ou mesmo depositando dinheiro em determinada conta. No golpe do falso sequestro, a vítima recebe uma ligação com alguém dizendo que está em poder do filho ou filha da vítima, ou até mesmo um parente, e exige dinheiro. A polícia orienta que a vítima não se apavore e faça contato com a suposta vítima do sequestro. Outra dica é pedir ao suposto sequestrador perguntar à pessoa sequestrada algo que só ela saiba, como o nome do cachorro, o número do celular ou time de futebol preferido. Outro golpe é o do carro quebrado, onde o estelionatário se passa por parente ou conhecido da vítima, dizendo que está com o carro quebrado e precisa de dinheiro para o guincho ou para pagar o mecânico. No golpe do envelope vazio, o estelionatário faz a compra de determinado produto, como carro ou celular, pagando via depósito. Ele apresenta o comprovante de pagamento, a vítima entrega o produto, descobrindo mais tarde que o envelope estava vazio. A dica, neste caso, é confirmar junto ao banco se o valor depositado foi devidamente descontado ou se está bloqueado. Também é comum o estelionatário ligar para a vítima se passando por funcionário de determinada empresa, dizendo que precisa confirmar alguns dados para atualização do sistema. A vítima passa os dados e o estelionatário os utiliza para transações comerciais em nome da vítima. Já no golpe da falsa casa da praia, o estelionatário coloca um anúncio em algum site, ofertando uma casa para alugar, com as fotos e um preço atrativo. A vítima dá uma entrada em dinheiro e depois o estelionatário some. A orientação da polícia é sempre procurar uma pessoa que tenha conhecimento sobre o assunto, um advogado ou corretor de imóveis. (Repórter: Priscila Paganotto)