Pesquisa no setor elétrico brasileiro, discutida no Paraná, entra em nova fase
13/03/2012
Investimentos em projetos para geração de energia elétrica a partir de resíduos e efluentes líquidos, energia eólica e rede elétrica inteligente estão entre as novas linhas de pesquisa que deverão ser incluídas no Programa de Pesquisa e Desenvolvimento do setor elétrico brasileiro, gerido pela Aneel, a Agência Nacional de Energia Elétrica. O superintendente de Pesquisa, Desenvolvimento e Eficiência Energética da Aneel, Máximo Pompermayer, anunciou as novidades na manhã desta terça-feira, em Curitiba, no segundo dia do 1º Encontro de P&D dos Agentes do Setor Elétrico. Hoje, os projetos estratégicos representam pouco mais de 30% dos investimentos anuais dos recursos de concessionárias de energia em pesquisa. Apenas nos últimos nove anos foram investidos cerca de um bilhão e seiscentos milhões de reais em 4 mil e 639 projetos. Máximo afirmou que a Copel do Paraná é um exemplo de empresa que tem estratégias de desenvolvimento definidas, e que pode ser beneficiada com as políticas públicas discutidas no encontro.// SONORA MÁXIMO POMPERMAYER.// O superintendente da Aneel ainda disse que a história do Paraná no setor elétrico passa por outras companhias, entre elas o Lactec, Instituto de Tecnologia do Estado, que segue o novo modelo de investimentos definido por lei, tornando-se um grande aliado na busca por novas tecnologias.// SONORA MÁXIMO POMPERMAYER.// Máximo também sugeriu novos temas, com a intenção de abrir outras perspectivas para o setor, que é obrigado por lei a investir uma porcentagem dos resultados em Pesquisa e Desenvolvimento. Entre as linhas apontadas pelo superintendente estão as questões dos resíduos e efluentes líquidos; a rede elétrica inteligente; e a gestão de impactos de eventos climáticos. (Repórter: Amanda Laynes)