Parceria garante tratamento continuado para pacientes psiquiátricos após a alta
31/08/2011
O Hospital Colônia Adauto Botelho e o Centro Psiquiátrico Metropolitano , localizados em Curitiba, iniciaram no mês de agosto um projeto para atender pacientes com transtornos mentais que precisam de tratamento continuado. O programa evita que o doente regrida ou não avance na recuperação desejada por falta de medicamentos excepcionais, que dependem de cadastro para serem retirados nas farmácias especiais. A parceria entre as unidades da Secretaria da Saúde prevê que os pacientes mantenham o mesmo esquema de tratamento feito durante a hospitalização. O Serviço Social do Hospital Adauto Botelho fará contato com os familiares dos pacientes que iniciarem o processo de alta para que providenciem os documentos necessários para o cadastro na Farmácia do Centro Psiquiátrico Metropolitano. A partir da alta, os pacientes cadastrados retiram os medicamentos e terão as consultas agendadas no Programa de Esquizofrenia Refratária do ambulatório adulto do centro. O programa será estendido para outros hospitais da região que internam pacientes psiquiátricos. Segundo o diretor do hospital Adauto Botelho, Osvaldo Tchaikovski Junior, a cada recaída, a recuperação é mais lenta e menos completa. Com isso as internações tornam-se mais frequentes e a doença resistente ao tratamento.// SONORA OSVALDO TCHAIKOSVKI JUNIOR//
A adesão ao tratamento é um desafio no manejo dos transtornos mentais. Pacientes com diagnóstico de esquizofrenia refratária apresentam dificuldades em aderir ao tratamento, chegando a 50 por cento o índice de abandono no primeiro ano. Para os pacientes que estiverem em uso de medicação injetável, o Centro Psiquiátrico Metropolitano oferecerá a continuidade de tratamento por meio do Programa de Atenção ao Uso de Antipsicóticos de Longa Ação Injetável. ( Repórter: Juliane Silva)
A adesão ao tratamento é um desafio no manejo dos transtornos mentais. Pacientes com diagnóstico de esquizofrenia refratária apresentam dificuldades em aderir ao tratamento, chegando a 50 por cento o índice de abandono no primeiro ano. Para os pacientes que estiverem em uso de medicação injetável, o Centro Psiquiátrico Metropolitano oferecerá a continuidade de tratamento por meio do Programa de Atenção ao Uso de Antipsicóticos de Longa Ação Injetável. ( Repórter: Juliane Silva)