Paranaenses devem se vacinar contra a febre amarela
29/11/2018
Em função da chegada das altas temperaturas, a Secretaria de Estado da Saúde alerta a população sobre a necessidade de tomar a vacina contra a febre amarela, por conta do período de maior incidência da doença, entre dezembro e maio, e das viagens de fim de ano. Além do calor, a intensificação das chuvas e a aglomeração de pessoas em locais próximos a matas, cachoeiras e parques favorecem a transmissão do vírus e a reprodução dos mosquitos. O secretário da Saúde, Antônio Carlos Nardi, afirma que o Estado está em alerta.// SONORA ANTÔNIO CARLOS NARDI//A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus que se manifesta por febre, dor no corpo e fraqueza, e com alto risco de morte nas formas graves. A doença não é contagiosa e não há transmissão direta de pessoa a pessoa, apenas pela picada de mosquitos infectados com o vírus. As doses da vacina já estão disponíveis nas unidades de saúde de todos os municípios do Paraná. Desde o mês de junho, 36 municípios da região litorânea, Curitiba e Região Metropolitana foram incluídos pelo Ministério da Saúde como área de recomendação de vacinação. Com isso, todos os municípios paranaenses passaram a ser considerados como áreas em que a vacina contra a febre amarela deve ser aplicada em quem tem entre 9 meses e 59 anos. De acordo com o secretário Antônio Carlos Nardi, a vacina é a forma mais eficiente e segura de prevenir doenças e a imunização ocorre dez dias após a aplicação da dose.// SONORA ANTÔNIO CARLOS NARDI//A Secretaria da Saúde alerta, ainda, que o mosquito transmissor da febre amarela é o Aedes aegypt, o mesmo vetor da dengue, zika e chikungunya. Segundo o último período epidemiológico nacional, de julho do ano passado até junho deste ano, foram notificados 7.518 mil casos humanos, com 1.376 mil casos confirmados da doença. No Paraná, no mesmo período, foram notificados 157 casos suspeitos de febre amarela. De todas as notificações, 137 foram descartados e 16 permanecem em investigação. Dois casos foram confirmados, importados da região de São Paulo. Em caso de morte de macacos e alta ocorrência de infestação de mosquitos, a Secretaria da Saúde orienta que a população notifique a situação ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, pelo telefone 0800-643-8484, ou vá até uma Unidade de Saúde mais próxima. (Repórter: Priscila Paganotto)