Paraná reforça cuidados com a febre amarela
12/01/2018
Com os surtos de febre amarela pelo Brasil, a Secretaria de Estado da Saúde reforça os cuidados para evitar que a doença atinja o Paraná. Em videoconferência com as 22 regionais de saúde do Estado nesta sexta-feira, foram repassadas orientações referentes à prevenção, vigilância e assistência. O objetivo é organizar e articular o trabalho realizado nos 399 municípios. Diferente de outros estados do país, o Paraná não fraciona as doses da vacina contra a febre amarela. É necessária apenas uma dose para garantir a imunidade por toda a vida. A vacinação está disponível em todas as cidades do Estado nas principais unidades de saúde. Ela é indicada para crianças a partir dos nove meses e adultos até os 59 anos. O alerta principal é para pessoas que residem em áreas de matas e rios ou que fazem atividades como trilhas, pesca e acampamentos. Quem for visitar esses locais, deve procurar a unidade de saúde pelo menos 10 dias antes da viagem. Esse é o tempo necessário para garantir a devida imunização contra a doença. Para gestantes, mulheres que amamentam, crianças até nove meses de idade, adultos maiores de 60 anos, pessoas com alergia grave a ovo ou imunodeprimidos a recomendação é que só sejam vacinados com indicação médica. A chefe da Divisão de Controle de Vetores, Joseana Cardoso, destacou que a secretaria investiga qualquer rumor em relação a doença. // SONORA JOSEANA CARDOSO // O último caso e morte por febre amarela contraído no Estado, confirmado no Paraná foi em 2008, em Laranjal, região central do Estado. Apenas no ano passado, foram investigados 182 pontos em 89 municípios, o que corresponde a 22% do território estadual. O último inquérito foi realizado no mês de dezembro e, até agora, todos os resultados foram negativos para a presença do vírus. Os profissionais de saúde que atenderem pacientes com a suspeita de febre amarela devem notificar imediatamente a Secretaria Municipal de Saúde e o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Paraná. Os mesmos órgãos também recebem notificações sobre a morte de macacos. (Repórter: Gustavo Vaz)