Paraná recebe com preocupação embargo da Rússia à importação de carne brasileira

03/06/2011
O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, disse nesta sexta-feira que recebeu com surpresa e preocupação a decisão da Rússia em suspender as importações de carnes de três estados brasileiros, entre eles o Paraná. Segundo Ortigara, a medida terá um impacto importante na economia paranaense porque são mais de 100 milhões de dólares por ano com negócios de carnes para aquele mercado e toda restrição causa estresse à produção e a indústria local. O secretário frisou que a medida o surpreendeu porque o Paraná não teve nenhuma sinalização que tem problemas sanitários nas exportações dos produtos.// SONORA ORTIGARA // Na Secretaria da Agricultura e do Abastecimento a maior preocupação é com relação às exportações de carne suína, cujo impacto econômico sobre o produtor e indústrias locais é significativoe. Segundo Ortigara, a Rússia não é o destino principal de parcela expressiva das exportações de carne de frango e bovina, também setores importantes no Paraná. O secretário reforçou que acredita na capacidade de ação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em reverter essa decisão ou então buscar novos mercados para compensar a possível falta de exportação de carnes para o mercado russo. Norberto Ortigara recomendou tranquilidade aos produtores paranaenses e empresas exportadoras e que eles aguardem uma posição firme do governo brasileiro de retomar o mercado russo. Ortigara informou que na próxima segunda-feira, o ministro da Agricultura estabelecerá critérios de negociação com a Rússia. // SONORA ORTIGARA // O secretário afirmou que o governo do Paraná está perseguindo firme o objetivo de superar a questão da febre aftosa para conseguir exportar especialmente as carnes suinas e bovinas para todos os mercados do mundo. Ortigara disse que a medida de embargo da Rússia trará impactos para o consumidor brasileiro. // SONORA ORTIGARA // O secretário da agricultura reconheceu que essa situação sempre causa transtornos, mas acredita no poder de negociação do Brasil, que hoje é um grande exportador, competidor e negociador em todos os tipos de carnes. (Repórter: Jurandir Ambonatti)