Paraná lidera alta nos investimentos em segurança no País
08/03/2018
Das 27 unidades da federação, o Paraná foi o Estado que mais aumentou investimentos em segurança no País entre 2010 e 2017. Os recursos direcionados para a área passaram de um bilhão e 260 milhões de reais para quatro bilhões de reais no período, alta de 217,5%. O Paraná ficou à frente do Distrito Federal, que teve crescimento real de 86%, e do Piauí. Os números são de um levantamento inédito do Ipardes, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social, com base nos dados do Siconfi, Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público, da Secretaria do Tesouro Nacional. O sistema utiliza dados dos próprios governos estaduais. O governador Beto Richa destaca o comprometimento do Governo com a área de segurança.// SONORA BETO RICHA.// Segundo Julio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Ipardes, o Paraná aumentou investimentos em segurança mesmo durante a recessão econômica que atingiu o País.// SONORA JULIO SUZUKI JÚNIOR.// O Paraná se destaca em relação a outros Estados. São Paulo, por exemplo, aumentou em termos reais em apenas 3,9% os recursos aplicados entre 2010 e 2017. O Rio de Janeiro, onde a escalada de violência levou à intervenção federal na área, ampliou em 41,5% os recursos. Na região Sul, Santa Catarina teve alta de 6,7% e o Rio Grande do Sul ampliou as receitas em 32,8%. No Paraná, do total de recursos aplicados no ano passado, mais de três bilhões de reais foram destinados exclusivamente para melhorar o policiamento. De acordo com o secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Julio Reis, os investimentos feitos pelo governo estadual, aumentando o orçamento da Segurança Pública, contribuíram para a redução da criminalidade.// SONORA JULIO REIS.// No comparativo com 2010, houve uma queda de 33% no número de homicídios no Estado. O número de ocorrências caiu de três mil e 276 registros para dois mil e 184. Na capital do Estado, a redução foi de quase 50%. Em 2010 foram registrados 750 casos em Curitiba, contra 379 no ano passado. (Repórter: Leo Gomes)