Paraná é o estado que mais compra produtos da agricultura familiar para a merenda escolar

17/04/2012
O Paraná é o primeiro estado a cumprir a legislação federal que destina 30% dos recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar à compra de produtos diretamente da agricultura familiar. Neste ano, serão investidos no Estado 23 milhões 670 mil reais na compra de produtos perecíveis e semiperecíveis de agricultores familiares, para compor a alimentação dos alunos da rede estadual de ensino. Para o ano que vem, a meta é destinar para compras de produtos da agricultura familiar cerca de 35% dos 80 milhões a serem repassados pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar para a alimentação nas escolas estaduais paranaenses. O edital de chamada pública será aberto em julho e os contratos com a Secretaria da Educação para atendimento em 2013 poderão ser firmados até novembro. As informações foram divulgadas nesta terça-feira, durante reunião do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar, realizada na sede da Emater, em Curitiba. O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, ressaltou que o fornecimento de alimentos para a merenda escolar representa uma oportunidade única para os agricultores familiares, que sempre lutaram por um canal de comercialização mais seguro e justo. Segundo a técnica responsável pela coordenação do Programa de Merenda Escolar da Secretaria da Educação, Marcia Stolarski, no ano passado, depois de uma seleção, o Estado avançou no que diz respeito às compras da agricultura familiar. // SONORA MARCIA STOLARSKI// A pedido do secretário da Educação e vice-governador Flavio Arns, no ano que vem serão adicionados a esse público os alunos das Apaes e de escolas de ensino especial. Os produtos serão pagos de acordo com a tabela de compras do Programa de Aquisição de Alimentos do Governo Federal, com limite de até 9 mil reais por agricultor familiar. Terão prioridade as compras de cooperativas e associações de produtores locais, regionais, estaduais e interestaduais. As compras também serão abertas para associações de produtores de assentamentos e de comunidades indígenas e quilombolas. (Repórter: Maria Eduarda Buchi)