Paraná e Santa Catarina integram ações contra a febre aftosa
19/01/2012
As medidas para evitar a entrada do vírus da febre aftosa no Paraná e em Santa Catarina serão intensificadas nos próximos dias. A proposta foi discutida durante reuniões realizadas nesta semana, em Curitiba, entre as secretarias de Agricultura e Abastecimento do Paraná e de Agricultura e Pesca de Santa Catarina, além da superintendência do Ministério da Agricultura. O encontro foi aberto pelos secretários Norberto Ortigara, do Paraná, e Airton Spies, de Santa Catarina. A principal preocupação do dois estados é evitar a entrada da febre aftosa depois da notificação de mais um foco da doença, no início deste ano, no Departamento de San Pedro, no Paraguai. O primeiro foco foi registrado na mesma região em setembro de 2011. De acordo com a chefe em exercício, do Departamento de Sanidade Animal, da secretaria da Agricultura do Paraná, Célia Trentin, o objetivo da parceria é otimizar recursos e troca de informações para se obter um melhor resultado no combate à Febre Aftosa.// SONORA CELIA TRENTIN//
Entre as propostas a curto prazo estão a instalação de barreiras fixas e integração dos esforços permanentes, intensificando a fiscalização na fronteira com São Paulo e Mato Grosso do Sul; percorrer propriedades problemáticas nas divisas de Santa Catarina e do Paraná, estudar a possibilidade de firmar um convênio entre os dois estados e o Ministério da Agricultura para ações de combate ao foco de febre aftosa paraguaio. Entre as sugestões a médio prazo está o aprimoramento e compartilhamento do banco de dados do sistema de trânsito paranaense entre Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A ideia é que, a cada dois meses, o grupo de trabalho se reúna para dar continuidade às atividades conjuntas. Santa Catarina está há 17 anos sem ocorrência de febre aftosa e é o único estado brasileiro certificado pela Organização Mundial de Saúde Animal como livre da doença sem vacinação. O Paraná tem como meta alcançar esse status em 2013. Hoje, o rebanho paranaense, incluindo bovinos e bubalinos, é de nove milhões e duzentas mil cabeças. O rebanho catarinense conta com 4 milhões de animais. ( Repórter: Juliane Silva)
Entre as propostas a curto prazo estão a instalação de barreiras fixas e integração dos esforços permanentes, intensificando a fiscalização na fronteira com São Paulo e Mato Grosso do Sul; percorrer propriedades problemáticas nas divisas de Santa Catarina e do Paraná, estudar a possibilidade de firmar um convênio entre os dois estados e o Ministério da Agricultura para ações de combate ao foco de febre aftosa paraguaio. Entre as sugestões a médio prazo está o aprimoramento e compartilhamento do banco de dados do sistema de trânsito paranaense entre Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A ideia é que, a cada dois meses, o grupo de trabalho se reúna para dar continuidade às atividades conjuntas. Santa Catarina está há 17 anos sem ocorrência de febre aftosa e é o único estado brasileiro certificado pela Organização Mundial de Saúde Animal como livre da doença sem vacinação. O Paraná tem como meta alcançar esse status em 2013. Hoje, o rebanho paranaense, incluindo bovinos e bubalinos, é de nove milhões e duzentas mil cabeças. O rebanho catarinense conta com 4 milhões de animais. ( Repórter: Juliane Silva)