Paraná deve ampliar uso de mão de obra de detentos na área habitacional
02/10/2011
A Companhia de Habitação do Paraná, o Instituto das Águas e a Secretaria da Justiça estudam uma parceria para fabricação de tijolos e blocos de concreto para uso na construção de casas populares. Na semana passada o presidente da Cohapar, Mounir Chaowiche, visitou a fábrica de tubos e manilhas do Instituto das Águas no município de Cruzeiro do Oeste e discutiu a possibilidade de parceria com Márcio Nunes, presidente do instituto. A fábrica utiliza mão de obra de presos do regime semiaberto e, de acordo com Nunes, o retorno tem sido muito bom. Segundo Mounir Chaowiche, a parceria entre secretarias e órgãos do Estado é determinação do governador Beto Richa, para promover projetos com menor custo.//SONORA MOUNIR CHAOWICHE// A intenção do governo do Estado é acelerar a reinserção dos presos, colocando os detentos em contato com a sociedade civil como trabalhadores comuns. Atualmente, cerca de 30% dos 15 mil presos sob custódia do sistema penitenciário do Paraná nos regimes fechado e semiaberto exercem algum tipo de atividade laborativa. Mounir Chaowiche afirmou que o projeto deve diminuir os custos das obras de habitação.//SONORA MOUNIR CHAOWICHE// Com base na Lei de Execução Penal, os presos recebem 75% do salário mínimo para trabalhar. A cada três dias trabalhados, eles têm um dia de redução do total da pena. (Repórter: Fernando Lopes)