Paraná amplia uso de mão de obra de detentos

20/01/2012
A secretária da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria Tereza Uille Gomes, e o presidente do Instituto das Águas do Paraná, o AguasParaná, Márcio Nunes, definiram nesta sexta-feira estratégias para a reintegração social de detentos em regime semiaberto do Paraná. O objetivo para 2012 é direcionar pelo menos 30 presos para trabalhar nas fábricas de tubos do instituto localizadas em Arapongas, Cruzeiro do Oeste e Paranavaí, na região do norte central e noroeste . As manilhas produzidas são usadas no saneamento básico e combate à erosão em dezenas de municípios paranaenses. O acordo entre os órgãos teve início no ano passado, na unidade industrial de Cruzeiro do Oeste. Um termo de cooperação foi celebrado entre a secretaria, o instituto, o Departamento Penitenciário do Paraná e o município, com apoio da Justiça e do Ministério Público. Por meio do acordo, a secretaria selecionou seis presos para trabalhar na fabricação de tubos para galerias. Outros nove detentos serão escolhidos para participar dessa atividade em 2012. Segundo o presidente do Instituto das Águas do Paraná, o trabalho possui o cunho social, de ressocialização dos presos e também o ambiental.//SONORA MARCIO NUNES// As fábricas de Arapongas e Paranavaí receberão 10 presos cada uma nos próximos meses. Além da possibilidade de aperfeiçoamento profissional e remição de pena, os carcerários terão direito à alimentação, alojamento e transporte para as fábricas, custeados com recursos da secretaria e do instituto. De acordo com a Lei de Execuções Penais, a cada três dias trabalhados, será reduzido um dia de pena. Após a experiência nessas três unidades industriais já existentes, o Governo do Paraná deverá implantar novas fábricas no Estado, tendo como mão-de-obra principal presidiários em regime semiaberto. ( Repórter: Juliane Silva)