Paraná abre campanha para vacinar todo o rebanho contra a febre aftosa
31/10/2011
O governador Beto Richa lançou nesta segunda-feira, nos municípios de Umuarama e Paranavaí, região Noroeste, a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, que vai até o próximo dia 30. A expectativa do governo estadual é que sejam vacinados 100% do rebanho paranaense de bovinos e bubalinos, que é estimado em 9 milhões e 300 mil cabeças. A vacinação é obrigatória. Beto afirmou que o Governo do Estado vai trabalhar para que o Paraná seja uma área livre da febre aftosa. Ele lembrou que a doença acarreta diversos prejuízos, principalmente econômicos, e por isso é imprescindível vacinar todos os animais.// SONORA RICHA // A primeira etapa da campanha, realizada em maio, atingiu 97,02% do rebanho paranaense. O foco dessa etapa foram os animais com menos de 24 meses, idade mais vulnerável à doença.
Na segunda etapa, agora em novembro, devem ser vacinados os animais de todas as idades, inclusive os bezerros com poucos dias de vida. Para os pecuaristas que possuem apenas um animal, o governo recomenda que se unam com outros produtores para a compra conjunta da vacina.
O secretário de Agricultura, Norberto Ortigara, disse que a campanha irá melhorar a imagem do Paraná no exterior, porque o Estado sofre restrições econômicas por casos da doença que ocorreram no passado. // SONORA ORTIGARA //
Ortigara disse que o Noroeste foi escolhido para o início da campanha de vacinação pela importância da produção de bovinos e bubalinos na região. Juntos, os núcleos de Umuarama e Paranavaí, com 49 municípios, reúnem a maior população de bovídeos entre as regionais da Secretaria da Agricultura, totalizando 1 milhão e 913 mil animais.
A vacinação se tornou ainda mais importante depois do registro de focos de febre aftosa no Paraguai, em setembro. A presença do vírus no Paraguai representa risco de contágio em estados fronteiriços, como o Paraná e o Mato Grosso do Sul. Por isso, o Ministério e a Secretaria da Agricultura implantaram uma fiscalização mais rigorosa na região de fronteira, com inspeção e desinfecção de veículos. Os proprietários que não vacinarem os animais estarão sujeitos a multa de 96 reais e 9 centavos por cabeça e serão impedidos de transportar os animais para qualquer finalidade. A vacina custa entre 1 real e 50 centavos e 2 reais a dose, variando conforme a região. (Repórter: Jurandir Ambonatti)
Na segunda etapa, agora em novembro, devem ser vacinados os animais de todas as idades, inclusive os bezerros com poucos dias de vida. Para os pecuaristas que possuem apenas um animal, o governo recomenda que se unam com outros produtores para a compra conjunta da vacina.
O secretário de Agricultura, Norberto Ortigara, disse que a campanha irá melhorar a imagem do Paraná no exterior, porque o Estado sofre restrições econômicas por casos da doença que ocorreram no passado. // SONORA ORTIGARA //
Ortigara disse que o Noroeste foi escolhido para o início da campanha de vacinação pela importância da produção de bovinos e bubalinos na região. Juntos, os núcleos de Umuarama e Paranavaí, com 49 municípios, reúnem a maior população de bovídeos entre as regionais da Secretaria da Agricultura, totalizando 1 milhão e 913 mil animais.
A vacinação se tornou ainda mais importante depois do registro de focos de febre aftosa no Paraguai, em setembro. A presença do vírus no Paraguai representa risco de contágio em estados fronteiriços, como o Paraná e o Mato Grosso do Sul. Por isso, o Ministério e a Secretaria da Agricultura implantaram uma fiscalização mais rigorosa na região de fronteira, com inspeção e desinfecção de veículos. Os proprietários que não vacinarem os animais estarão sujeitos a multa de 96 reais e 9 centavos por cabeça e serão impedidos de transportar os animais para qualquer finalidade. A vacina custa entre 1 real e 50 centavos e 2 reais a dose, variando conforme a região. (Repórter: Jurandir Ambonatti)