Nova gestão do sistema prisional do Paraná gera retomada de obras, abertura de vagas e economia de dinheiro
26/12/2018
A criação da Secretaria Especial da Administração Penitenciária, uma das primeiras medidas da gestão da governadora Cida Borghetti, permitiu uma série de avanços no sistema prisional do Paraná. Entre eles, a criação de vagas em unidades de progressão, a retomada das obras de construção de penitenciárias, a incorporação de presos que estavam em delegacias, e a economia de recursos em processos licitatórios. Uma mudança nas modalidades de licitações permitiu economia no investimento em alimentação dos detentos e na aquisição de tornozeleiras. Os lotes de alimentos foram adquiridos por 115 milhões e 600 mil reais, enquanto o valor máximo da licitação era de 163 milhões e 100 mil. As tornozeleiras eletrônicas custaram 140 reais por unidade, contra um valor máximo oferecido de 252 reais. Nos últimos meses foram adquiridas 2.800 pistolas para o uso dos agentes, no valor de seis milhões e 900 mil reais, e foram distribuídos 1.600 coletes balísticos. Também foi realizada a compra de um novo sistema de comunicação por rádio mais eficiente e seguro, com 1.660 rádios comunicadores digitais, com investimento de 12 milhões e 200 mil reais. Um dos projetos que se destacaram foi o programa de expansão da unidade de progressão, considerada modelo em tratamento penal no país. Com ele, 1.261 presos agora podem estudar em tempo integral. O secretário especial da Administração Penitenciária, coronel Élio de Oliveira Manoel, destacou a parceria realizada para viabilizar este avanço.// SONORA CORONEL ÉLIO.//
Com o programa Governo Digital, agora o Paraná oferece a possibilidade de visitas virtuais aos detentos, além da realização das Web Audiências. Esta medida oferece agilidade, segurança e economia aos cofres públicos, já que evitam o deslocamento de presos aos fóruns. Em andamento, o projeto Oficina de Automação, que desenvolverá mecanismos de fechamento automático das portas das unidades penais, para oferecer mais segurança ao agente penitenciário e evitar o contato direto com o preso. No dia 20 de dezembro, a governadora Cida Borghetti autorizou a licitação de quatro cadeias públicas em Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Guaíra e Londrina, que vão criar três mil vagas no sistema prisional. O investimento previsto para as obras é de 84 milhões de reais, que fazem parte do montante liberado pelo governo federal que foram recuperados pelo Estado em maio deste ano. Outras três mil vagas serão abertas com obras que já estão em andamento em Foz do Iguaçu, Campo Mourão e Piraquara. Outra medida expressiva foi a transferência de gestão de 37 carceragens da Polícia Civil para o Departamento Penitenciário do Estado do Paraná. A medida permite ao Depen a gestão plena das unidades e a guarda de aproximadamente seis mil presos, e libera cerca de 1.100 policiais civis para o trabalho de investigação, formalização de flagrantes e demais atividades de prestação de serviços à população. Houve também a contratação de 1.156 agentes de cadeia pública por Processo Seletivo Simplificado, com o objetivo de atuar principalmente na custódia de presos em cadeias públicas e casas de custódia de todo o Paraná. Outro destaque é o estreitamento do relacionamento com as classes de servidores do sistema prisional, que tiveram a oportunidade de apresentar suas demandas como a necessidade de regulamentação da carreira do agente penitenciário e a compra de armas. (Repórter: Wyllian Soppa)
Com o programa Governo Digital, agora o Paraná oferece a possibilidade de visitas virtuais aos detentos, além da realização das Web Audiências. Esta medida oferece agilidade, segurança e economia aos cofres públicos, já que evitam o deslocamento de presos aos fóruns. Em andamento, o projeto Oficina de Automação, que desenvolverá mecanismos de fechamento automático das portas das unidades penais, para oferecer mais segurança ao agente penitenciário e evitar o contato direto com o preso. No dia 20 de dezembro, a governadora Cida Borghetti autorizou a licitação de quatro cadeias públicas em Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Guaíra e Londrina, que vão criar três mil vagas no sistema prisional. O investimento previsto para as obras é de 84 milhões de reais, que fazem parte do montante liberado pelo governo federal que foram recuperados pelo Estado em maio deste ano. Outras três mil vagas serão abertas com obras que já estão em andamento em Foz do Iguaçu, Campo Mourão e Piraquara. Outra medida expressiva foi a transferência de gestão de 37 carceragens da Polícia Civil para o Departamento Penitenciário do Estado do Paraná. A medida permite ao Depen a gestão plena das unidades e a guarda de aproximadamente seis mil presos, e libera cerca de 1.100 policiais civis para o trabalho de investigação, formalização de flagrantes e demais atividades de prestação de serviços à população. Houve também a contratação de 1.156 agentes de cadeia pública por Processo Seletivo Simplificado, com o objetivo de atuar principalmente na custódia de presos em cadeias públicas e casas de custódia de todo o Paraná. Outro destaque é o estreitamento do relacionamento com as classes de servidores do sistema prisional, que tiveram a oportunidade de apresentar suas demandas como a necessidade de regulamentação da carreira do agente penitenciário e a compra de armas. (Repórter: Wyllian Soppa)