Municípios do Paraná aprendem a usar botão do pânico
09/04/2018
Combater todas as formas de violência é prioridade da política de direitos das mulheres, da Secretaria da Família e Desenvolvimento Social. Para melhorar a proteção às mulheres em situação de risco, o Paraná está implantando um dispositivo de segurança preventiva, o botão do pânico. No ano passado, ao adotar o botão do pânico em todo do território, o Paraná se tornou o primeiro estado a implantar esse tipo de tecnologia que vai aumentar a proteção de mulheres em situação de risco. Para os casos de descumprimento de medida judicial, o dispositivo ajuda na proteção das mulheres que se sentirem ameaçadas com a proximidade dos agressores. Uma capacitação foi promovida para cerca de 80 pessoas de 15 municípios que vão receber o equipamento. Também participaram do treinamento, representantes de Vitória, no Espírito Santo, que adota o dispositivo desde 2013. A coordenadora estadual da Política da Mulher da Secretaria da Família, Ana Cláudia Machado, explica que a capacitação trouxe a experiência de outros profissionais. // SONORA ANA CLÁUDIA MACHADO //
O equipamento é liberado pela Justiça, que determina quem tem necessidade dessa proteção. Em Vitória, as causas de devolução do dispositivo ocorrem por prisão do agressor, extinção da medida protetiva, avaliação da Vara Especializada em Violência Doméstica e pelo próprio acompanhamento que é dado às mulheres por meio da rede de proteção. Depois da fase de experimentação, foi criada uma equipe multidisciplinar que passou a atuar no combate à violência. A juíza da 1ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do Juízo de Vitória, Brunella Baglioli, destacou que a instalação do botão do pânico rompeu o ciclo de violência.
Uma lei de 2016, que institui o uso do dispositivo, foi sancionada no ano passado pelo Governo do Paraná. A instauração do dispositivo de segurança preventiva é feita de maneira conjunta e a mulher em situação de risco é inserida no projeto por decisão judicial. Depois de cadastrada no sistema de monitoramento da Guarda Municipal, que vai registrar as informações pessoais da vítima e do agressor, ela recebe o botão, que é pequeno e de fácil uso. Durante a capacitação dos municípios paranaenses para receber o equipamento, representantes da Guarda Municipal, da Assistência Social, do Judiciário, técnicos dos escritórios regionais e demais gestores socioassistenciais esclareceram dúvidas.
O Paraná faz parte do Pacto Nacional para Enfrentamento da Violência contra as Mulheres, renovado pelo Governo do Estado em 2013. (Repórter: Rodrigo Arend)
O equipamento é liberado pela Justiça, que determina quem tem necessidade dessa proteção. Em Vitória, as causas de devolução do dispositivo ocorrem por prisão do agressor, extinção da medida protetiva, avaliação da Vara Especializada em Violência Doméstica e pelo próprio acompanhamento que é dado às mulheres por meio da rede de proteção. Depois da fase de experimentação, foi criada uma equipe multidisciplinar que passou a atuar no combate à violência. A juíza da 1ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do Juízo de Vitória, Brunella Baglioli, destacou que a instalação do botão do pânico rompeu o ciclo de violência.
Uma lei de 2016, que institui o uso do dispositivo, foi sancionada no ano passado pelo Governo do Paraná. A instauração do dispositivo de segurança preventiva é feita de maneira conjunta e a mulher em situação de risco é inserida no projeto por decisão judicial. Depois de cadastrada no sistema de monitoramento da Guarda Municipal, que vai registrar as informações pessoais da vítima e do agressor, ela recebe o botão, que é pequeno e de fácil uso. Durante a capacitação dos municípios paranaenses para receber o equipamento, representantes da Guarda Municipal, da Assistência Social, do Judiciário, técnicos dos escritórios regionais e demais gestores socioassistenciais esclareceram dúvidas.
O Paraná faz parte do Pacto Nacional para Enfrentamento da Violência contra as Mulheres, renovado pelo Governo do Estado em 2013. (Repórter: Rodrigo Arend)