Lixo descartado incorretamente pode causar acidentes e doenças
22/12/2017
Neste final de ano, as festas, comemorações e confraternizações fazem com que a quantidade de lixo e resíduos produzidos em residências e centros comerciais seja cada vez maior. A Secretaria de Estado da Saúde alerta que a população tenha cuidado e evite que o lixo possa estragar estes momentos de alegria. O especialista em saúde pública e chefe da Divisão de Vigilância sobre o Meio Ambiente, Celso Rubio, destaca que o resíduo sólido por si só não transmite doenças, mas pode provocar acidentes ou servir de abrigo e alimento para vetores que causam doenças.// SONORA CELSO RUBIO.//
Celso Rubio ainda ressalta que quem está mais vulnerável a esses acidentes é o profissional que trabalha diretamente com a coleta e destinação deste resíduo.// SONORA CELSO RUBIO.//
Um conceito internacionalmente reconhecido na proliferação de vetores é o dos três A’s, o qual diz que todo local que possa prover alimento, água e abrigo é ideal para que os animais que possam transmitir doenças se multipliquem. E o lixo descartado de maneira inadequada cumpre esta função muito bem. Entre os animais que podem se proliferar no lixo, os que mais causam problemas à saúde das pessoas são ratos, baratas e mosquitos. Sobre os ratos, o risco é a transmissão da leptospirose. Esta é uma doença endêmica transmitida por uma bactéria encontrada na água contaminada ou na urina dos roedores. No verão, quado chove bastante, o risco da leptospirose aumenta, pois há maior probabilidade de haver enchentes, inundações e, consequentemente, maior contato com o transmissor da doença. A leptospirose é uma doença grave, que pode levar até a morte, mas que pode ser tratada. Já com as baratas, o problema é por onde elas passam. De acordo com Celso Rubio, no lixo, estes animais podem ter contato com resíduos orgânicos como restos de papéis higiênicos, ou outros focos de bactérias e, ao entrarem nas casas, levam junto o risco de doenças.// SONORA CELSO RUBIO.//
Os mosquitos são um caso à parte que preocupam ainda mais a saúde da população. Especialmente nesta época do ano eles encontram no lixo o ambiente perfeito para colocarem os ovos e multiplicarem os riscos de doenças como, por exemplo, a dengue. Uma tampinha de garrafa que foi descartada de maneira irregular pode acumular água e tornar-se foco do Aedes aegypti. Os especialistas destacam que é muito difícil que o controle do lixo seja feito apenas pelos órgãos públicos, já que o descarte de resíduos é algo dinâmico e constante. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde reforça a importância que a população tenha uma consciência ambiental. (Repórter: Amanda Laynes)
Celso Rubio ainda ressalta que quem está mais vulnerável a esses acidentes é o profissional que trabalha diretamente com a coleta e destinação deste resíduo.// SONORA CELSO RUBIO.//
Um conceito internacionalmente reconhecido na proliferação de vetores é o dos três A’s, o qual diz que todo local que possa prover alimento, água e abrigo é ideal para que os animais que possam transmitir doenças se multipliquem. E o lixo descartado de maneira inadequada cumpre esta função muito bem. Entre os animais que podem se proliferar no lixo, os que mais causam problemas à saúde das pessoas são ratos, baratas e mosquitos. Sobre os ratos, o risco é a transmissão da leptospirose. Esta é uma doença endêmica transmitida por uma bactéria encontrada na água contaminada ou na urina dos roedores. No verão, quado chove bastante, o risco da leptospirose aumenta, pois há maior probabilidade de haver enchentes, inundações e, consequentemente, maior contato com o transmissor da doença. A leptospirose é uma doença grave, que pode levar até a morte, mas que pode ser tratada. Já com as baratas, o problema é por onde elas passam. De acordo com Celso Rubio, no lixo, estes animais podem ter contato com resíduos orgânicos como restos de papéis higiênicos, ou outros focos de bactérias e, ao entrarem nas casas, levam junto o risco de doenças.// SONORA CELSO RUBIO.//
Os mosquitos são um caso à parte que preocupam ainda mais a saúde da população. Especialmente nesta época do ano eles encontram no lixo o ambiente perfeito para colocarem os ovos e multiplicarem os riscos de doenças como, por exemplo, a dengue. Uma tampinha de garrafa que foi descartada de maneira irregular pode acumular água e tornar-se foco do Aedes aegypti. Os especialistas destacam que é muito difícil que o controle do lixo seja feito apenas pelos órgãos públicos, já que o descarte de resíduos é algo dinâmico e constante. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde reforça a importância que a população tenha uma consciência ambiental. (Repórter: Amanda Laynes)