Instituto de Criminalística recebe prédios reformados e equipamentos

25/09/2011
O Instituto de Criminalística de Francisco Beltrão, sudoeste do Paraná, receberá, no mês que vem, uma sede renovada, com nova estrutura e novos equipamentos. A conquista foi possível pela parceria entre o Estado e a prefeitura, que cedeu o espaço físico. O mesmo aconteceu com Foz do Iguaçu, no oeste, onde também será entregue o prédio reformado e reequipado do instituto. Cinquenta maletas com equipamentos para perícia foram entregues ao Instituto de Criminalística pelo Ministério da Justiça. Do total, 27 malas foram distribuídas aos peritos de Curitiba e região metropolitana. As demais foram entregues aos institutos do interior do Estado. Segundo o diretor-geral do Instituto de Criminalística, Antônio Edison Vaz de Siqueira, esses equipamentos dão mais agilidade aos trabalhos no local e também depois na elaboração dos laudos.// SONORA ANTONIO EDISON VAZ DE SIQUEIRA.//
Outra grande conquista do Instituto de Criminalística foi a criação de uma seção para atender a cada tipo de ocorrência, como crimes contra pessoa, acidentes de trânsito, crimes contra o patrimônio e na engenharia legal. Uma das principais dificuldades enfrentadas pelo Instituto de Criminalística é a análise de exames de balística. Estima-se que há em torno de 4 mil armas para serem periciadas. O diretor conta que uma força-tarefa foi montada com reformulação da equipe para que pelo menos os laudos deste ano sejam concluídos até dezembro. Enquanto isso, há um grupo específico trabalhando nos casos mais antigos.// SONORA ANTONIO EDISON VAZ DE SIQUEIRA.//
De acordo com o perito criminal Hemerson Bertasoni Alves, o Instituto de Criminalística tem equipamentos de alta tecnologia para análise de DNA. Uma novidade é um aparelho, utilizado para analisar DNA em osso. Com o equipamento antigo o trabalho era feito em 24 horas, hoje são 50 segundos. Bertasoni disse que o próximo avanço no Paraná será a possibilidade de fazer exames de DNA apenas pelas células da pele que se desprendem em impressões digitais.// SONORA HEMERSON BERTASONI ALVES.//
O perito também é professor universitário e está orientando esse trabalho científico acadêmico. (Repórter: Jurandir Ambonatti)