Instituto de Criminalística reabre Laboratório de Hipnose Forense, em Curitiba

14/12/2011
O Instituto de Criminalística do Paraná reabriu, nesta quarta-feira, o Laboratório de Hipnose Forense, o único da América Latina especializado no uso desta técnica para colaborar com a investigação de crimes. A reativação do laboratório faz parte das medidas de reestruturação e valorização dos institutos de Criminalística e Médico Legal, incluídas no Programa Paraná Seguro, que visa reduzir a criminalidade e melhorar a eficácia da ação policial. De acordo com o secretário da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida Cesar, essas unidades são fundamentais para a solução de crimes e a consequente punição dos culpados. A hipnose é feita com vítimas ou testemunhas de crimes como estupro, homicídio, atropelamentos, assaltos e sequestros, desde que elas concordem com o procedimento. A técnica é utilizada em casos de trauma psicológico, chamado transtorno de estresse pós-traumático, que provoca amnésia parcial ou total do momento do crime. Segundo o perito do Instituto de Criminalística, Marco Aurélio Bertoldi Pimpão, a hipnose é realizada por um especialista e é bastante segura.// SONORA MARCO AURÉLIO BERTOLDI PIMPÃO//
Marco Aurélio Bertoldi Pimpão afirmou ainda que algumas pessoas bloqueiam mentalmente os acontecimentos e a hipnose ajuda a lembrar e permite às vítimas colaborar na construção de um retrato falado, por exemplo.// SONORA MARCO AURÉLIO BERTOLDI PIMPÃO//
O laboratório está instalado em sala acústica, à prova de ruídos, construída na sede do Instituto de Criminalística. Ao lado, tem uma sala espelhada, onde familiares da vítima e policiais acompanham o procedimento. Durante o período em que o laboratório funcionou no Instituto de Criminalística, foram atendidos mais de 700 casos e em quase todos eles foi possível conseguir informações para elaborar o retrato falado ou esclarecer o que aconteceu no local do crime. (Repórter:Jurandir Ambonatti)