Indústria do Paraná fecha o ano com crescimento acima de 5%
18/12/2017
Depois da queda registrada em 2016, a indústria de transformação retomou o ritmo e deve encerrar 2017 com avanço na produção acima de 5% no Paraná. É o Estado com maior taxa de crescimento da produção industrial no País neste ano. Em 2016, com a crise econômica, o setor havia registrado uma queda de 4,3%. A projeção, feita pelo Ipardes, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social, toma como base a retomada do setor, que ganhou fôlego ao longo dos meses. De janeiro a outubro, o crescimento foi de 5%, de acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Regional, divulgada pelo IBGE. Ficou à frente de Mato Grosso, Amazonas e Santa Catarina. O desempenho no acumulado do ano também é bem superior ao do Brasil, de 1,4% no período. Especificamente em outubro, na comparação com o mesmo período do ano passado, a indústria do Paraná cresceu 4,2%. Em dez meses, o desempenho da indústria paranaense da transformação, que não inclui a atividade extrativa, foi puxado pelos setores de máquinas e equipamentos, com crescimento de 48,2% e automotivo, com crescimento de 18%. De acordo com o diretor-presidente do Ipardes, Julio Suzuki Júnior, o setor de máquinas e equipamentos, especialmente na produção tratores e colheitadeiras, foi beneficiado pelo crescimento do agronegócio, com a boa safra agrícola.// SONORA JULIO SUZUKI JUNIOR.// Segundo Julio Suzuki Junior, além do avanço da renda no campo, que permitiu ao produtor investir mais na compra de maquinário, o segmento também vem registrando bons resultados nas exportações.// SONORA JULIO SUZUKI JUNIOR.// Com relação aos automóveis, Julio ressalta que o crescimento é atribuído à retomada do mercado interno, aumento das exportações e o lançamento de novos produtos.// SONORA JULIO SUZUKI JUNIOR.// O setor de minerais não metálicos, que abrange a área de cimento e calcário, recebeu investimentos de várias fábricas nos últimos anos no Estado e registrou o terceiro maior crescimento, de 9%, no acumulado do ano. Outros destaques foram a fabricação de bebidas, de produtos de madeira, celulose e papel, borracha e material plástico, metal, exceto máquinas e equipamentos e móveis. (Repórter: Amanda Laynes)