Governo do Paraná defende mais recursos para a agricultura

13/03/2018
O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, encaminhou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento um documento contendo propostas do Paraná ao Plano Agrícola e Pecuário 2018/2019. Elas defendem o aumento de recursos para investimentos e redução nas taxas de juros. As propostas apresentadas ao ministro Blairo Maggi e ao secretário Nacional de Política Agrícola, Neri Geller, foram elaboradas em conjunto pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Faep, Federação da Agricultura do Paraná e Ocepar, Organização das Cooperativas do Paraná. Os itens envolvidos são fundamentais para o setor agropecuário manter o bom desempenho, como foi em 2017, colaborando para manter positiva a balança comercial brasileira. O secretário Norberto Ortigara ressaltou o papel de destaque do setor agropecuário no desempenho econômico do País, com resultado positivo de 13% do Produto Interno Bruto no ano passado. Ele destacou a relevância da cadeia do agronegócio dentro da economia paranaense. // SONORA NORBERTO ORTIGARA //
O Paraná se destaca como segundo maior produtor de grãos e o primeiro produtor de carnes no ranking nacional. O Estado demanda, em média, de 15% a 20% dos recursos destinados ao financiamento agropecuário. Entre as propostas solicitadas ao Ministério da Agricultura, está o pedido de redução da taxa de juros, de 8,5% para 5,5% ao ano. As propostas também pedem atenção especial ao Programa de Apoio ao Médio Produtor Rural, e a necessidade de mais recursos e redução das taxas de juros para as linhas de investimento, para dar oportunidade e segurança ao produtor rural para planejar a atividade em curto e médio prazo. Também foi solicitada a ampliação de recursos para diversas linhas de investimento, como Inovação Tecnológica e Modernização da Frota Agrícola. As propostas para o Plano Agrícola ainda ressaltam a importância do fortalecimento do Programa de Seguro Rural, dando uma nova dinâmica e mais proteção ao agricultor contra riscos incontroláveis e evitando o endividamento. (Repórter: Rodrigo Arend)