Governo do Estado investe na proteção de pessoas em situação de risco
25/06/2018
No Paraná, pessoas que passam por situações de violação de direitos, conforme previsto no Sistema Único de Assistência Social, Suas, podem contar com acolhimento institucional. A Secretaria de Estado da Família já repassou, desde 2011, 65 milhões e 800 mil reais para a manutenção do serviço. De acordo com o Censo Suas 2018, no Paraná, existem 598 unidades governamentais e não governamentais que dispõem de acolhimento. O serviço é direcionado a crianças, adolescentes, idosos, pessoas com deficiência, mulheres em situação de violência, população de rua e pessoas em situação de risco. A coordenadora da Proteção Social Especial da Secretaria da Família, Juliany Santos, afirma que as unidades de acolhimento devem dar a atenção que os acolhidos precisam.// SONORA JULIANY SANTOS.// Uma das organizações não governamentais que recebem recursos estaduais para o acolhimento institucional é o Pequeno Cotolengo Paranaense, em Curitiba. São 131 moradores com deficiências múltiplas, de todas as idades, que foram abandonadas pelas famílias, sofreram maus-tratos ou viviam em situação de risco. Na instituição eles recebem acolhimento e atendimento na área de educação e saúde. Entre as modalidades de acolhimento institucional estão as Casas-Lar, os Abrigos, as Casas de Passagem, as Residências Inclusivas e as Repúblicas. De acordo com Juliany Santos, crianças e adolescentes que foram tirados do convívio com os pais por ordem da justiça podem ser acolhidos em casas-lar ou em abrigos institucionais.// SONORA JULIANY SANTOS.// As pessoas em situação de rua, mulheres em situação de violência ou migrantes podem ficar nas casas de passagem, que oferece acolhimento imediato e emergencial. Para jovens e adultos com deficiência, sem vínculos familiares e sem condições de se manterem sozinhos, existem as residências inclusivas. Pessoas maiores de 18 anos, quando têm vínculos familiares rompidos e não têm condições de moradia e autossustento, encontram abrigo nas chamadas repúblicas. (Repórter: Amanda Laynes)