Fomento Paraná é destaque entre as maiores empresas do sul do país
22/10/2011
A Agência de Fomento do Paraná a Fomento Paraná, empresa do Governo do Estado especializada em financiamentos e gestão de fundos, é a líder no ranking de empresas mais rentáveis do sul do país, de acordo com a revista Amanhã. Com lucro de 56% sobre a receita líquida, alcançado em 2010, a Fomento Paraná também é campeã em liquidez corrente, índice que avalia a capacidade de pagamento da instituição frente as obrigações, que é 23,29. De acordo com a publicação, a Fomento Paraná ocupa a sexagésima terceira colocação entre as 500 maiores empresas do sul do país e a vigésima oitava entre as 100 maiores do Paraná, segundo o Valor Ponderado de Grandeza, medida que considera patrimônio líquido receita bruta e lucro do exercício, que soma 662 milhões de reais. De acordo com o diretor-presidente da agência, Juraci Barbosa Sobrinho, o planejamento estratégico da instituição está sendo revisto para atender o propósito do governo de garantir mais apoio para micro e pequenos empresários, que representam 99,5% dos empreendimentos formais do estado. A meta para 2012 é ampliar a carteira de empréstimos para o setor privado, de 10 milhões de reais por ano para 70 milhões de reais. A primeira instituição a formar parceria com a Fomento Paraná para atuar como segundo piso em microcrédito foi a Caixa Econômica Federal. O convênio foi assinado nesta semana, pelo governador Beto Richa e pelo vice-presidente de Atendimento e Negócios da Caixa, José Henrique Marques da Cruz. Juraci Barbosa explicou como vai funcionar o programa.// SONORA JURACI BARBOSA SOBRINHO// Até agora, mais de 90% dos recursos gerenciados pela Fomento Paraná eram dirigidos ao financiamento a municípios, por meio do serviço autônomo Paranacidade e da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano, para pavimentação de ruas e construção de equipamentos públicos como escolas e unidades de saúde. Uma das estratégias da Fomento Paraná para os próximos anos é aproveitar o baixíssimo índice de endividamento e o aumento da capacidade de tomar recursos, junto a bancos e agências de desenvolvimento, para atuar como instituição de segundo piso para outras entidades financeiras para captar e fornecer recursos para micros e pequenos negócios. (Repórter: Maria Eduarda Buchi)