Fogo pode ajudar na recuperação de ecossistemas em Vila Velha
20/12/2011
Pesquisas feitas por professores e alunos da Universidade Federal do Paraná e da Universidade Positivo mostram que dependendo do tipo de vegetação, o fogo controlado pode contribuir para a renovação do ecossistema e o controle das espécies exóticas, no Parque Estadual de Vila Velha, na região central do Estado. Para o secretário executivo do Conselho Estadual de Meio Ambiente, João Batista Campos, o fogo controlado pode ser positivo em algumas situações específicas porque renova a flora nativa e elimina as espécies exóticas invasoras. // SONORA JOÃO BATISTA.// De acordo com o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto, outro grande problema enfrentado em Vila Velha, foram os incêndios criminosos. // SONORA LUIZ TARCÍSIO.// Neste ano, o Parque Estadual, teve cerca de 70 focos de incêndio, chegando a 10 em uma única noite. O número ultrapassa a soma dos focos registrados nos últimos cinco anos. Ao todo foram 600 hectares queimados por combustão natural ou antrópica, que conta com a ação do homem. O presidente do IAP, também pediu a ajuda das comunidades ao redor do parque. // SONORA LUIZ TARCÍSIO.// De acordo com o Código Florestal, por fogo em florestas é crime e as penas previstas podem variar de pagamento de multa de mil reais por hectare de mata queimada à detenção de dois à quatro anos. No caso de Unidades de Conservação o crime pode ser agravado. O fogo controlado é permitido desde que com a autorização do órgão ambiental competente. A vegetação do local é mais propícia para pegar fogo uma vez que é um ambiente com baixa capacidade de reter água e tem alta evaporação. (Repórter: Rubens Moreira).