Fiscalização encontra no Litoral 23 hectares com desmatamento ilegal

08/02/2012
Uma ação do Instituto Ambiental do Paraná, o IAP, e da Polícia Ambiental, encontrou 23 hectares de vegetação nativa desmatada em Antonina e Guaraqueçaba, no Litoral do Estado. Também foram identificados, pelos policiais militares e fiscais do instituto, dois hectares de área queimada e construções irregulares. Os locais onde foram encontrados os danos ambientais são encostas de morros, áreas consideradas de preservação permanente. Para desmatá-las é necessário licenciamento ou autorização ambiental do IAP. Na maioria das vezes as áreas são abertas para o plantio de mandioca e vendidas a fazendeiros para plantio de pupunha e palmeira real, espécies consideradas exóticas. O fiscal do IAP, Sebastião Garcia de Carvalho, disse que os locais eram de difícil acesso e as equipes tiveram ajuda da população. Durante o trajeto, os fiscais orientaram 131 moradores sobre a importância da preservação ambiental e a necessidade de solicitar ao IAP a autorização ou licenciamento ambiental, dependendo da atividade a ser desenvolvida.// SONORA SEBASTIÃO GARCIA DE CARVALHO//
Para o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto, a ação de educação e orientação ambiental é tão necessária quanto à de fiscalização. A fiscalização foi feita em 30 propriedades. Os proprietários das áreas com irregularidades que não foram encontrados receberam notificações para prestar esclarecimentos ao IAP. Também foram lavrados seis autos de infração ambiental, somando mais de 66 mil reais em multas. Pela primeira vez em ações de fiscalização, os funcionários do IAP também visitaram áreas particulares que investem na preservação. Esses locais recebem o título de Reserva Particular do Patrimônio Natural que podem ser municipais, estaduais e federais, de acordo com o cadastro feito pelo proprietário da área. ( Repórter: Juliane Silva)