Estudo mostra o quanto os alunos se sentem seguros nas escolas da Região Metropolitana de Curitiba
25/06/2018
Um projeto inédito desenvolvido pela Universidade Federal do Paraná, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação, mediu o clima escolar em 122 escolas estaduais e municipais de Curitiba, Colombo, Pinhais, Piraquara e São José dos Pinhais. O projeto “Aprendendo a Viver” aplicou questionários a cerca de 22 mil estudantes com o objetivo de gerar um relatório estatístico com informações sobre as percepções dos alunos no que se refere à segurança escolar e ao bullying. O resultado do relatório visa auxiliar cada escola na elaboração de um plano de ação contra a violência nas escolas. De acordo com a superintendente da Secretaria de Estado da Educação, Ines Carnieletto, uma das intenções é capacitar professores para criar ações localizadas nas escolas. // SONORA INES CARNIELETTO //
Os questionários aplicados mostraram de que forma os alunos vivenciam o bullying e como a segurança no ambiente escolar é percebida. Dos alunos que participaram da pesquisa, 24,9% disseram que já usaram a internet para espalhar fofocas ou mentiras; 22% relataram ser xingados na escola; 25,5% denunciaram que os colegas falam coisas sobre eles para fazer com que outros alunos riam; 9,9% disseram já ter sido agredidos e 8,3% contaram já ter feito ou sofrido ameaças. Quando perguntados sobre o que é feito no ambiente escolar para coibir o bullying, 68% dos estudantes afirmaram que os professores tentam parar o bullying; 25% disse que os demais estudantes tentam fazer com que o assédio acabe e 51% afirmaram que podem contar com a ajuda de alguém de dentro da escola para acabar com o problema. Sobre a parte de segurança, os entrevistados foram questionados o quão seguros se sentem em diferentes espaços envolvendo o ambiente escolar. O local em que se sentem mais seguros é na sala de aula, com 76,6% de citações. O local que desperta maior sensação de insegurança é o trajeto de ida e volta para a escola, onde apenas 37% se sentem seguros. (Repórter: Rodrigo Arend)
Os questionários aplicados mostraram de que forma os alunos vivenciam o bullying e como a segurança no ambiente escolar é percebida. Dos alunos que participaram da pesquisa, 24,9% disseram que já usaram a internet para espalhar fofocas ou mentiras; 22% relataram ser xingados na escola; 25,5% denunciaram que os colegas falam coisas sobre eles para fazer com que outros alunos riam; 9,9% disseram já ter sido agredidos e 8,3% contaram já ter feito ou sofrido ameaças. Quando perguntados sobre o que é feito no ambiente escolar para coibir o bullying, 68% dos estudantes afirmaram que os professores tentam parar o bullying; 25% disse que os demais estudantes tentam fazer com que o assédio acabe e 51% afirmaram que podem contar com a ajuda de alguém de dentro da escola para acabar com o problema. Sobre a parte de segurança, os entrevistados foram questionados o quão seguros se sentem em diferentes espaços envolvendo o ambiente escolar. O local em que se sentem mais seguros é na sala de aula, com 76,6% de citações. O local que desperta maior sensação de insegurança é o trajeto de ida e volta para a escola, onde apenas 37% se sentem seguros. (Repórter: Rodrigo Arend)