Estado do Paraná é destaque na imprensa nacional

28/06/2018
O Paraná é destaque mais uma vez na imprensa nacional, apresentando um desempenho diferenciado na economia, em relação aos demais estados. Reportagem especial veiculada nesta quinta-feira pelo jornal Valor Econômico cita o crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto paranaense, no ano passado, superando a média nacional brasileira, que foi de 1%.
Entre os destaques apresentados pelo jornal está o recuo de 8,3% na taxa de desemprego no Paraná no final no ano passado e a criação de quase 37 mil novas vagas no primeiro quadrimestre deste ano. Outro comparativo foi a renda média domiciliar mensal: enquanto a do brasileiro em geral caiu 1,1%, representando 1.217 reais, a do paranaense subiu 2,2%, alcançando 1.476 reais por mês.
Os setores responsáveis por impulsionar esses bons resultados, conforme a reportagem, foram o agronegócio e a indústria. O Paraná é o maior fornecedor de carnes e o segundo maior produtor de grãos do país, que respondem por 10% do PIB estadual. Ano passado, o estado comemorou uma safra recorde que ultrapassou 40 milhões de grãos e promoveu um crescimento de 11,5% no setor. Esse índice impactou positivamente na renda e no consumo do produtor rural, estimulando comércio e serviços.
A indústria, que representa 25% do PIB do Paraná, cresceu 4,4% no mesmo período. A safra recorde impulsionou a encomenda de tratores e colheitadeiras, aquecendo o setor de máquinas e equipamentos. Somado a isso, o setor automobilístico também registrou crescimento de 16,4%.
A recuperação, após três anos de retração econômica, também tem efeito nas exportações de bens e capital do estado, que cresceram 9% nos cinco primeiros meses deste ano. No total, as exportações cresceram 19,2% e alcançaram quase 19 bilhões de dólares, sendo que a metade desse valor veio da indústria.
Na administração pública, as contas fecharam com superávit de pouco menos de dois bilhões de reais, graças à contenção de despesas e ao aumento nas tarifas do ICMS – o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. O ajuste fiscal restituiu a capacidade de investimento do estado, que deve destinar uma parte à infraestrutura e logística, sendo que melhorias na malha rodoviária estão entre as prioridades. (Repórter: Filipe Andretta).