Estado conclui levantamento das áreas de risco no Litoral

11/01/2012
O Governo do Paraná, através da Defesa Civil e Mineropar, concluiu nesta semana um levantamento das áreas que apresentam risco de deslizamentos e enchentes nos sete municípios do Litoral. As vistorias foram finalizadas nesta terça-feira com uma inspeção em Guaratuba. No total, foram identificados 84 pontos vulneráveis e mais de 65 mil pessoas residindo em áreas de risco na região. O mapeamento analisou três situações, deslizamentos, alagamentos e enchentes. Segundo o chefe da Coordenação da Defesa Civil estadual, major Antonio Hiller, a pesquisa vai possibilitar ações mais rápidas em caso de desastres.// SONORA MAJOR HILLER // O levantamento mostra os tipos de desastres que são mais comuns por área. Os alagamentos representam o risco em 64 locais, as enchentes em três e os deslizamentos em 15 localidades. O documento informa ainda o tipo de ocupação em cada área, como habitação precária, locais com ou sem infraestrutura, e áreas sem ocupação. O município de Guaratuba registrou a maioria dos pontos vulneráveis, com o mapeamento de 23 áreas de risco. Em seguida vêm os municípios de Guaraqueçaba com 17, Paranaguá com 16, Matinhos com 10, Antonina com 10, Morretes com cinco e Pontal do Paraná com três áreas de risco. O geólogo da Mineropar Oscar Salazar Junior explicou que a vistoria para a elaboração do plano levou em consideração áreas que podem interferir na infraestrutura ou na segurança pública.// SONORA OSCAR SALAZAR // Para formular o plano, o governo estadual dividiu o tema em três etapas de estudo. A primeira foi a caracterização do cenário, a segunda o monitoramento dos efeitos climáticos junto ao Simepar e a terceira a criação de um grupo de atenção para coordenar as operações. O material ainda conta com um cadastro de vários órgãos governamentais, como Sanepar, Secretaria da Saúde, Copel e Bombeiros, para serem acionados em casos de desastres. Para o major Hiller, essa integração é essencial.// SONORA MAJOR HILLER // O levantamento das áreas de risco será enviado para outros órgãos estaduais, para o cruzamento de dados. O documento também ficará aberto, e sempre receberá novas atualizações. (Fernando Lopes)