Doações humanitárias são embarcadas por Paranaguá
13/12/2011
O governo brasileiro embarcou nesta terça-feira, pelo Porto de Paranaguá, 17 mil toneladas de milho que serão doadas para a Coreia do Norte. A medida integra uma ação do Ministério das Relações Exteriores e atende a uma lei de assistência humanitária internacional sancionada pela presidente Dilma Rousseff. De acordo com informações da Coordenação Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome do ministério, o Porto de Paranaguá foi o primeiro porto brasileiro a deixar de cobrar a tarifa sobre a operação das cargas doadas, além de dar preferência na atracação do navio. Os sindicatos dos estivadores e arrumadores também não cobraram a operação das mercadorias. O superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Airton Maron afirmou que praticamente todos os atores do sistema ajudaram nessa operação, abrindo mão da cobrança ou dando bons descontos. Ele disse que é uma causa nobre e deve ser apoida da melhor maneira possível. As cargas doadas pelo governo federal estão nos estoques públicos. A Companhia Nacional de Abastecimento gerencia a doação dos alimentos. A presidente Dilma Rousseff sancionou uma lei, em junho, que autoriza a doação de estoques públicos de alimentos para assistência humanitária internacional. Países da África, América Central e da Ásia estão sendo beneficiados. No último sábado, foram embarcadas por Paranaguá 11 mil toneladas de milho com destino à Somália. Além do milho, estão sendo doados grandes bolsões para viabilizar o desembarque destas mercadorias, uma vez que os portos que receberão os grãos não possuem equipamentos adequados de desembarque. (Repórter: Maria Eduarda Buchi)