Copel destina 52 milhões de reais para projetos de universidades paranaenses

15/02/2018
Durante os próximos três anos, projetos inovadores de geração de energia renovável e de substituição de equipamentos para tornar mais eficiente o uso da energia elétrica serão executados em cinco polos universitários paranaenses. Os trabalhos vão ser desenvolvidos pela Universidade Federal do Paraná, Universidade Estadual de Londrina, Universidade Estadual de Maringá e pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná, em Curitiba e em Pato Branco, na região Sudoeste. O total do investimento é de 52 milhões de reais. Os projetos foram aprovados em chamada pública aberta pela Copel, sob regulação da Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica. O gerente da área de eficiência energética da Copel, André Pedretti, explicou que a ideia é que os 22 projetos aprovados em todo o Brasil sirvam para a formulação de políticas públicas de combate ao desperdício de energia elétrica em unidades consumidoras de todas as esferas da administração pública.// SONORA ANDRÉ PEDRETTI.// Entre as ações que deverão gerar economia no consumo de energia pelas instituições é possível destacar a substituição de 71 mil pontos de iluminação e a instalação de placas fotovoltaicas que geram energia elétrica através da incidência de raios solares, somando uma capacidade de geração da ordem de 2.200 quilowatt-pico. Ainda há previsão de troca de 40 aparelhos de ar-condicionado e de destiladores de água na Universidade Estadual de Londrina, que também vai trabalhar com pesquisas na área de geração com biogás, com uma unidade que terá 120 quilowatt de potência. André Pedretti disse que além de resultar na redução das contas de luz das universidades, os projetos visam aprimorar a gestão energética das instituições e formar novos hábitos de consumo.// SONORA ANDRÉ PEDRETTI.// O Programa de Eficiência Energética da Copel existe há 16 anos, e desde 2009 são realizadas ações voltadas a instituições sem fins lucrativos, órgãos da administração pública, indústria, comércio e residências. Os recursos destinados representam 0,5% da Receita Operacional Líquida da empresa, que promoveu neste período uma economia de mais de 200 Gigawatt-hora de energia e diminuiu o consumo no horário de ponta em mais de 80 Megawatt-hora. (Repórter: Amanda Laynes)