Conselho de Sanidade Agropecuária discute nova lei estadual de agrotóxicos
12/03/2012
O Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária, o Conesa, presidido pelo secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, se reuniu nesta segunda-feira, em Curitiba. O assunto debatido foi a nova resolução sobre o cadastro de agrotóxicos, em vigor no Paraná desde o dia 26 de dezembro do ano passado. Durante o encontro, também foram apresentadas avaliações sobre a situação da raiva em bovinos no Estado e a posição do Brasil em relação às doenças da vaca louca e scrapie, que atinge ovinos e caprinos. A resolução sobre o cadastro de agrotóxicos permite que as indústrias que têm produtos já liberados para o mercado pelo governo federal possam comercializá-los no Paraná. Apesar da simplificação dos procedimentos, a engenheira agrônoma Celia Regina Nascimento, do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária, disse que as indústrias deverão atender as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A Agência exige testes detalhados para a verificação de resíduos de agrotóxicos nos alimentos. Segundo Norberto Ortigara, a iniciativa de revisar a lei de agrotóxicos buscou atender a carência de agricultores sem acesso a produtos mais novos e eficientes lançados pela indústria, vendidos normalmente em outros estados.// SONORA NORBERTO ORTIGARA//
Havia restrições excessivas para o registro de novos agrotóxicos, principalmente os indicados para as lavouras de mandioca, arroz e frutas. Consequentemente, as empresas não investiam para registrar os produtos no Paraná, e a medida foi bem recebida pelos membros do Conesa. Outra linha de trabalho adotada pela secretaria é orientar o produtor para que faça o Manejo Integrado de Pragas, em que o agrotóxico só deve ser aplicado quando for verificada a infestação de pragas e doenças e na medida em que estejam provocando danos econômicos. (Repórter: Priscila Paganotto)
Havia restrições excessivas para o registro de novos agrotóxicos, principalmente os indicados para as lavouras de mandioca, arroz e frutas. Consequentemente, as empresas não investiam para registrar os produtos no Paraná, e a medida foi bem recebida pelos membros do Conesa. Outra linha de trabalho adotada pela secretaria é orientar o produtor para que faça o Manejo Integrado de Pragas, em que o agrotóxico só deve ser aplicado quando for verificada a infestação de pragas e doenças e na medida em que estejam provocando danos econômicos. (Repórter: Priscila Paganotto)