Celulose já é o quarto produto mais exportado pelo Paraná

23/04/2018
A nova fábrica da Klabin, de Ortigueira, no Centro-Oriental, que começou a produzir há dois anos, colocou a celulose no mapa de exportações do Paraná. Maior investimento privado da história do Estado, com oito milhões e 500 mil reais atraídos pelo programa de incentivos Paraná Competitivo, a unidade direciona boa parte da produção para as exportações. Em seis anos, as exportações de celulose pelo Paraná aumentaram 112 vezes. No primeiro trimestre deste ano já foram embarcados 180 milhões e 600 mil doláres, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. A celulose, que ocupava a 81ª posição entre os produtos exportados pelo Paraná em 2011, passou para sétimo lugar em 2017 e no primeiro trimestre deste ano subiu para a quarta colocação. Julio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Ipardes, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social, destaca a importância do setor para a economia parananense.// SONORA JULIO SUZUKI JÚNIOR.// Segundo o diretor-presidente, a instalação de uma fábrica como a da Klabin, além de transformar uma região com baixo índice desenvolvimento econômico, como Ortigueira, com geração de empregos e renda, também tem efeitos positivos em outras áreas. Para ele, a expectativa é uma melhora ainda maior para o futuro.// SONORA JULIO SUZUKI JÚNIOR.// O Porto de Paranaguá, com forte atuação na movimentação de grãos e automóveis, vem se firmando também como um terminal de exportação de papel e celulose. Já é o quinto porto do País em movimentação desses produtos. China e Itália são os principais destinos da celulose exportada pelo Paraná. A Klabin opera um terminal logístico a cinco quilômetros do cais do porto, que foi inaugurado com previsão de giro de 900 mil toneladas no primeiro ano. A unidade Puma, como foi batizada pela Klabin, possui capacidade anual de produção de um milhão e 500 mil toneladas de celulose.(Repórter: Leo Gomes)